Quando o inferno chega

6 out • NotasNenhum comentário em Quando o inferno chega

Olha, por trás dessa facilidade toda proporcionada pela internet e redes sociais arde um inferno, que ataca mais que a malha fina. Tenho falado com muitas pessoas que se queixam como eu, mas comigo chegou a um ponto exasperante. Nem vou falar na interrupção das três filhas do Mark Zuckerberg de terça, falo no dia a dia das relações de pessoas jurídicas como bancos.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_detalhe2.aspx?secao_id=3141&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=cdc_sustentabilidade&utm_content=centro_600x90px

Tenho por mim que aquela figura metafórica do diabo rindo e espetando os pobres coitados com um tridente deveria ter a inscrição “banco”. Pelo menos com o que sou obrigado a trabalhar na pessoa jurídica, o Bradesco. Quando esse diabo te escolhe, sai de  baixo. Tudo é difícil, para não dizer angustiante.

O tempo das lagartixas

É o nosso tempo. Quando se joga uma delas na água fervendo ela pula fora, mas se a deixarmos na água fria e aquecê-la até o ponto de fervura, ela morre queimada. Claro que nunca fiz isso, antes que me chamem de queimador de lagartixa.

https://cnabrasil.org.br/senar

O ponto é que somos todos lagartixas. Essas novas tecnologias transferem o estresse de quem é pago para tê-lo para o coitado que está no ponto final. Nem todo mundo nasceu mamando num computador ou smartphone, como a gurizada. Dito isso, volto a repetir a pergunta: será que vale a pena?

Meu sonho de Natal

Meu sonho de consumo é um banco que funcione às antigas, com fichas físicas de conta-corrente, funcionários no balcão quebrando qualquer galho, gerentes acessíveis sem aquela triagem de “qual o assunto?”, seguranças que olham como se fôssemos assaltantes, coisas simples que já existiram.

Dupla função

Não sei como funciona legalmente, mas os seguranças de bancos é quem dão informações sobre quem é quem na agência e o que cada um faz. Deve ter um monte de ação trabalhista. Em compensação, eles funcionam como serviço de triagem. Aí, meu irmão, viram autoridade.

Fica Gedeão

Foi confirmada, ontem, mais uma gestão para Gedeão Silveira Pereira na presidência da Farsul. Dos 131 sindicatos aptos a votar, 112 compareceram e elegeram a Chapa 1 de forma unânime. Foi o que se chama de vitória arrasadora. Em time que está ganhando não se mexe.

Eu robô

O sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm. “O perigo do futuro é que os homens podem se transformar em robôs.Se as pessoas não saíssem da rotina em que se encontravam e reivindicassem sua humanidade, elas ficariam loucas tentando viver uma vida sem sentido, robótica”, advertiu, lá em 1955. Preciosidade recolhida pela jornalista Lilian Cardoso.

Duas safras

Senar-RS e Embrapa realizarão, amanhã, às 14h30min, um Dia de Campo na Embrapa Trigo, em Passo Fundo. Serão conferidos experimentos com trigo, silagem de cereais e solos no âmbito do projeto Duas Safras, que incentiva o cultivo de cereais de inverno no Rio Grande do Sul. O Dia de Campo também serve como fechamento para o Seminário Técnico de Integração Lavoura-Pecuária dias 6 e 7.

Projeto Rigotto

O ex-governador governador Germano Rigotto, do MDB, está fardado para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2022. Ainda está na beira do campo, mas deverá confirmar mais adiante. Rigotto foi um dos mais afáveis governadores que já tivemos, por isso nunca teve hostilidade, nem da oposição. É reconhecido instantaneamente por onde anda.

Deu no jornal

Da Zero Hora: “A audiência de custódia de Willian Ribeiro, 30 anos, ex-jogador do São Paulo-RG preso por agredir o árbitro Rodrigo Crivellaro durante jogo da Divisão de Acesso do Gauchão, terminou com o réu recebendo liberdade provisória nesta terça-feira (5). O atleta tem ao menos três antecedentes criminais por lesão corporal, um por ameaça e dois por provocação de tumulto. A acusação no caso de Crivellaro é de tentativa de homicídio doloso qualificado.

Deu para entender por que o crime compensa no Brasil?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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