Perigo de contágio

17 set • NotasNenhum comentário em Perigo de contágio

Por tudo que se lê sobre a China e o esforço regulatório imposto pelo governo nas empresas privadas e que geraram bilionários às pamparras, o perigo de uma quebradeira generalizada embora sustentável, é real e imediato, que pode atingir a economia e mercado dinheiro do Ocidente.

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Só uma empresa da área Imobiliaria, a Evergrande, deve 300 bilhões de dólares. Lembram da crise de 2008 nos Estados Unidos com o subprime? Os especialistas garantem que não se pode comparar, que o governo chinês segura a barra. Sempre fico cismado com essas garantias de especialistas.

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Ninguém segura água morro abaixo e fogo morro acima.

Tigre de Papel

Era assim que o maoísmo chinês chamava os Estados Unidos na década de 1960. A ironia é que, a continuar esse pé no freio do atual governo da China, quem pode virar um tigre de papel – desta vez literalmente – é o gigante asiático.

Naqueles anos, o cinema mundial era uma frente de esquerda, incluindo o Brasil. A moda era o maoismo derivado pelo líder Mao Tse Tung, outra figura que tem dezenas de milhões de mortes no seu prontuário. Hitler e Stalin estão em boa companhia. Dizíamos ala maoísta no esquerdismo infantil brasileiro.

Não criei esse conceito, foi Vladimir Lenin que escreveu um livro com o titulo “Esquerdismo, a doença infantil do comunismo”. Eu o li. Quem não leu foi a esquerda brasileira. Devem até duvidar que ele existe.

Os descabeçados

A moda na década de 1960 era o filme-cabeça aliado à depressão cultivada. Não se usava esse termo na época, as pessoas diziam que estavam “em crise” ou “na fossa”. Para tentar imitar o cinema francês, o cinema brasileiro produzia filmes sem-cabeça. Nem pé.

Ge-ni-al!

Era obrigado a gostar de filmes assim. Na melhor das hipóteses se dizia que o filme era uma bosta, mas que o diretor era genial, outra palavra na moda. Tudo era genial. Incluía chope, fossa, filme incompreensível, União Soviética, China, passeata, pau na Brigada e comida de pobre.

Tudo vai mal, tudo

Já contei aqui. Na saída da aula na Faculdade de Jornalismo perguntei a uma artista de teatro conhecida pelo jeitão deprê como ela ia.

– Muito mal. Hoje acordei bem.

More a day, more a dolar

Bueno, chega por hoje. Vou me recolher para os meus aposentos. Já me diverti muito e, como disse o escritor alemão Erich-Marie Remarque, não vou gastar minha ignorância – jamais arrumaria outra.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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