Paraísos perdidos

25 out • NotasNenhum comentário em Paraísos perdidos

Vocês que moram em municípios pequenos e fazem força para ser grandes, não cometam essa loucura. Não peçam asfalto, porque depois pedirão quebra-molas. Fiquem com suas estradas de chão batido. Não alardeiem que o índice de criminalidade é baixo, é dica valiosa para atrair o Crime S,A. Não chamem a atenção da mídia, não criem e divulguem grandes eventos. Limitem-se às feiras  paroquiais.

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Não peçam indústrias, nem ofereçam terrenos de graça para elas, salvo pequenas. Nunca banquem matérias pagas na televisão sobre como vocês são felizes, como tudo é bonito e florido. Não queiram ser um polo turístico. Nunca atraiam turistas. Façam o possível para ser apenas parte da paisagem. Enfim, sejam anônimos.

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O custo de se fazer o contrário do resumido acima é atrair a criminalidade, assaltantes, drogas, traficantes e destruição das suas belezas naturais. Ou seja, o fim da tranquilidade e das portas e janelas abertas, enquanto tomando chimarrão na frente das suas casas – sem muros com cercas elétricas e arame farpado. Vocês lamentarão o paraíso perdido. Que não tem volta.

As terceiras vias

De repente começam a aparecer terceiras vias para disputar a Presidência da República. O último é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mineiro que está saindo do DEM e ingressando no PSD. Falou que quer evitar os extremos, ou seja, Lula e Bolsonaro.

O governador Eduardo Leite precisa vencer o paulista João Doria na convenção do PSDB, que vai escolher o candidato tucano. Pelo que sabemos, ele tem chances reais de vencer a disputa. Ganha terreno entre os convencionais e vê aumentar o número de seguidores nas redes sociais. Prévias são como o segundo turno. Depois delas é outra eleição, zero a zero e bola ao centro.

O voo do boi

Falo com muita gente que me diz que Leite não tem chance em 2022. Olha, em política já vi passarinho pastar e boi voar. Então nunca digo desta água não beberei. Até porque falta um ano, e a maioria projeta o cenário de hoje como se fosse ano que vem.

O fim do começo

É notável como a imprensa ficou órfã de informações com o fim da CPI. Depois desse tempo todo, os impressos parecem ter perdido a embocadura para o mundo além-CPI. Assuntos como este parecem caleidoscópio, você gira o tubo só um pouquinho e o cenário é outro. Cada um dirá que a imagem do seu caleidoscópio é mas real do que a do outro. Quando tiram o brinquedinho, tem que encarar outra realidade.

Eleições no Simers

 

Nesta segunda-feira, 25 de outubro, das 8h às 22h, terá votação on-line para eleição da diretoria do Sindicato Médico do Rio Grandes do Sul (Simers) para os anos 2022, 2023 e 2024. Para votar, os médicos devem acessar o site do Simers, clicando aqui.

Câncer bucal

A saúde do Rio Grande do Sul terá um grande acréscimo. Nesta segunda-feira, 25 de outubro, Dia do Cirurgião-dentista, será lançado o Instituto Nacional do Câncer Bucal (INCB). Uma ação do Conselho Regional de Odontologia do RS (CRO/RS), a partir de uma ideia do presidente da instituição, Dr. Nelson Eguía.

Os números da doença são significativos, o que motivou o presidente, Dr. Nelson Eguía, a apresentar a proposta aos conselheiros da instituição e construir uma iniciativa que visa inaugurar, em Porto Alegre, o primeiro centro de atendimento referência para tratamento integral deste tipo de câncer.

As águas vão rolar

Veronica Della MeaNo painel  virtual “A Indústria de Agregados Minerais”, na Exposibram 2021, a diretora executiva da Somar Mineradora, Veronica Della Mea, defendeu que a sociedade precisa conhecer melhor como a mineração de areia é monitorada pelas empresas e órgãos ambientais. Nos 150 estudos técnicos publicados no site da empresa, é possível encontrar extensos relatórios sobre a qualidade da água do Baixo Jacuí,  acompanhar o comportamento de marcos georreferenciais colocados nas margens e controlados por GPS de precisão. Ou, ainda, conhecer como as enchentes impactaram a região ano a ano.

Foto? Somar/Divulgação

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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