Pensamento do Dias
Que empoderamento feminino que nada. O empoderamento agora é masculino: o vírus.
Há uma semana, pesquisa do Poder 360 mostrou que a aprovação de Bolsonaro havia aumentado, e que venceria o primeiro turno em 2022, e no segundo empataria com Sérgio Moro. Quase todo mundo torceu o nariz para a pesquisa.
O problema para os céticos é que mais três pesquisas, inclusive do Datafolha, mostraram que a aprovação do presidente subiu quatro pontos e a desaprovação caiu três. Cavalo ganha una vez, sorte; cavalo ganha duas vezes, coincidência; cavalo ganha três vezes, aposte no cavalo.
A explicação dos mesmos ex-céticos é que os auxílios emergenciais foram a causa da reviravolta. Se for verdade, veio atrasado. Há meses, que o governo está fazendo sua parte. E só agora a sociedade se tocou?
Muito bem, que seja essa a causa. O porém de sempre é que ela precisa ser repartida com outra. Deram tanto cacete no Bolsonaro, neste período, que as gentes começaram a achar que era demais, tese que tenho defendido.
Um sentimento começou a botar graveto na orelha da população, sentimento que pode ser resumido em uma frase curta: “Aí tem”. E tem mesmo.
O governo, escolas e faculdades pretendem retomar as aulas presenciais em setembro. Combinaram isso com os russos, os pais e alunos? O medo do vírus vai durar por um longo tempo.
A educação no Brasil é tão lamentável que quase dá para dizer que um ano perdido a mais não faz grande diferença. Quase.
Pessoas sem vícios têm poucas virtudes.
Um sentimento começou a botar graveto na orelha da população, sentimento que pode ser resumido em uma frase curta: “Aí tem”. E tem mesmo.
O governo, escolas e faculdades pretendem retomar as aulas presenciais em setembro. Combinaram isso com os russos, os pais e alunos? O medo do vírus vai durar por um longo tempo.
A educação no Brasil é tão lamentável que quase dá para dizer que um ano perdido a mais não faz grande diferença. Quase.
Se o estudo da Ufrgs estiver certo, e tomara que esteja, o pico das internações será este mês com queda acentuada em setembro. Ou seja, o vírus amansou, para resumir a ópera. A partir daí, podemos sonhar com volta paulatina à vida normal. Evidentemente, bem mais pobres.
Lá vem de novo Sua Majestade o prefeito com a ideia de cobrar pedágio para carros que circulam no Centro. Mais R$ 4,70 o lombo do contribuinte e infeliz proprietário de um automóvel, que já paga IPVA para o governo do Estado. Como é que vão fazer a logística da cobrança é que são elas. Vai ser um milagre de engenharia financeira e de trânsito.
Claro que tem o detalhe, como os que usam carro para entregar encomendas, sem falar nas situações em que o infeliz em questão precisa entrar na área central várias vezes por dia, e não para passear, mas para trabalhar. Já embretados por faixas azuis, não há mais dúvidas que a prefeitura pretende extingui-los na marra.