• Criação da dúvida I

    Publicado por: • 29 ago • Publicado em: Notas

    O Brasil deve ser o único país do mundo a ter a cultura de criar leis que geram mais dúvidas que certezas. A legislação eleitoral é um bom exemplo. Todos os anos eleitorais aparecem problemas em diplomas legais sobre isso ou aquilo levantado por partidos e candidatos. É raro ver uma lei clara e perfeita. Sem falar em vícios de origem e francamente ubconstitucionais.
    https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3739&campo=25503&secao_principal=2922103%20%20&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=banrifast&utm_content=centro_600x90px

    A criação da dúvida II

    E o que fazem nossos legisladores? Criam mais leis com mais dúvidas que certezas ou que não preveem particularidades no contexto, ou simplesmente são inaplicáveis. Na última contagem, o Brasil tinha mais de 300 mil leis, portarias e todo o séquito legal. Criar projetos de lei é argumento de produtividade, quando enxugá-las deveria ser o norte. O que já é outro problema.

    Não vale o escrito

    A humanidade já foi à Lua várias vezes, deve chegar a Marte e estabelcer uma colônia, mas ainda não conseguiu fabricar sachês fáceis de abrir, especialmente de mostarda e ketchup. Onde se lê “fácil de abrir” leia-se “difícil de abrir”.
    Essa serve também para o saquinho de queijo fracionado.

    Publicado por: Nenhum comentário em Criação da dúvida I

  • Eu chorei porque não tinha sapatos. Então conheci um homem sem pés.

    • Provérbio persa •

  • Do balde à aposentadoria

    Publicado por: • 28 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Há muitos anos, contei dois casos bem brasileiros para um executivo alemão recém-chegado ao Brasil que o deixou atônito. Fiquei  com a sensação de que ele teve vontade de voltar para a Alemanha. A filial da empresa em São Paulo tinha muitos empregados, então vocês vão entender porque ele ficou com as orelhas em pé.

    O primeiro foi de um flanela que lavava os carros na frente do prédio da Caxa Econômica no Rio de Janeiro. Fazia o serviço para os funcionários e também para quem quisesse seus préstimos de água, sabão e pano.

    Entrou gurizote e parou de trabalhar com 50 e poucos anos. Entrou na Justiça dizendo que a Caixa não assinava sua Carteira do Trabalho. Em suma, queria salário, férias, décimo terceiro com juros e correção monetária. Levou. Ganhou um bolão e seguiu lavando carros.

    O outro caso conto na segunda. E é daqui mesmo.

    Publicado por: Nenhum comentário em Do balde à aposentadoria

  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 28 ago • Publicado em: Caso do Dia

    Em restaurante, escolha sempre a mesa perto do garçom.

    Publicado por: Nenhum comentário em Pensamento do Dias

  • Apanhado da semana

    Publicado por: • 28 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Não confunda com apanhei esta semana, o que deve ter acontecido com um bocado de gente. De sopapos à surra de toalha molhada, para não deixar marcas. Aos apanhados, então: o prefeito de Porto Alegre esteve às voltas com a CPI na Câmara de Vereadores que quer seu fígado e cargo, pela ordem. O baile segue, a orquestra não vai parar de tocar. Nelson Marchezan Jr. canta o bolero “Perfídia”, versão de Altemar Dutra.

    JÁ NO OUTRO PALÁCIO…

    …o governador Eduardo Leite tenta convencer os deputados a votarem pela reforma tributária. Se a reforma não passar, outro remédio amargo vai ser receitado. Remédios fiscais são sempre amargos. Alguns matam o paciente.
    https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3739&campo=25503&secao_principal=2922103%20%20&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=banrifast&utm_content=centro_600x90px

    ÀS VEZES ELES VOLTAM

    Pacientes pessoa jurídica invariavelmente têm baixa imunidade. São presas fáceis dos vírus da burocracia, do imposto, e agora surgiu mais um, o vírus CPMF. Às vezes ele volta com outra roupagem. É perigoso porque ataca todos os grupos, de risco ou não. A moléstia e insidiosa e mata aos poucos.

    DOIS CHOPS E UM PASTEL

    Como se fala na pauliceia desvairada, mas não na mesa do Sindicato dos Hotéis e Restaurantes. Aquele Que Pode Ser Impichado não permitiu a abertura dos bares e restaurantes de Porto Alegre e arredores. Seu Henry Chmelnitsky, presidente da entidade, esta porrr aqui com o prefeito.

    OVERDOSE DE LIVES

    Tudo mundo faz lives achando que todo mundo tem tempo para acompanhá-las. Mas nem que a mula manque e a vaca assobie o Hino Riograndense de trás para frente se consegue acompanhar uma fração delas. Tempo, onde estás?

    O QUE VEM PELA FRENTE…

    …é o mesmo que veio atrás. Não há previsão de raios fúlgidos no horizonte. Aí será mais do mesmo até que o vírus canse. Mesmo assim, vai ter quem queira reanimá-lo. Business as usual.

    SÍNDROME DA CHINA

    Ocorre-me um pensamento sombrio. Como a China já comprou metade do Brasil e uns 80% das empresas de energia, ela pode  fazer parte do governo brasileiro. Como nas SA, com 20% já tem direito a um lugar no Conselho de Administração. Quem sabe o ministério do Guedes.

    CHINA FOOD

    Com a quantidade de operações gastronômicas quebradas, os chineses poderia comprar todas e se tornar o maior império de lanchonetes e restaurantes do mundo. De quebra, dariam empregos em massa. Por mim tudo bem, mas não quero que sirvam só comida chinesa.

    Publicado por: Nenhum comentário em Apanhado da semana