• Azar do leitor

    Publicado por: • 6 jul • Publicado em: Notas

     Insisto: a leitura dos jornais está caindo não só pela concorrência da internet, queda acentuada do número de pessoas que leem e aumento vertiginoso de analfabetos funcionais. Ler a introdução de uma bula de remédio já é um sacrifício. Há outro motivo: estamos entregando para os leitores o que eles gostariam mesmo de ler? Além do mais, a perda de qualidade das redações é impressionante. Faltam jornalistas.

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  • O mundo ao redor do umbigo

    Publicado por: • 6 jul • Publicado em: Notas

     As redações não aceitariam o que estou afirmando. Natural, falta-lhes distanciamento crítico. É como morar no mesmo apartamento durante toda sua vida sem sair do prédio, como você sabe como ele é por fora? Só de ouvir dizer.

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  •  Te mete! 

    Publicado por: • 6 jul • Publicado em: Notas

    O meu amigo Luiz Odilon, lá do quartel dos feitos pampeanos, o Alegrete, me envia uma das mais bem-sucedidas músicas gaúchas de todos os tempos, o Canto Alegretense. Desta vez, em francês. Curta: CANTO ALEGRETENSE – FRANCÊS

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  • Plumas ao vento

    Publicado por: • 6 jul • Publicado em: Notas

     Falei no Caso do Dia sobre eventuais injustiças cometidas contra políticos, e aqui vai o relato do ex-vice-prefeito de Caxias do Sul (RS), Antonio Feldmann. Nada a ver com Lava Jato ou assemelhadas. Ele foi condenado e cassado por ter assumido a prefeitura durante as férias do prefeito. Foi absolvido pelo TJ/RS não faz muito. No seu desabafo, mais uma vez tem aquela história de plumas ao vento e, pior, o mentido na imprensa sempre é maior que o desmentido. Isso é uma constante no jornalismo brasileiro.

     “Peço licença para compartilhar com você uma informação que julgo importante, e esclarecimentos necessários em virtude de matéria amplamente divulgada. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) julgou improcedente a ação da qual fui vítima em 2014, pelo fato de não ter assumido a Prefeitura nas férias do prefeito Alceu Barbosa Velho para preservar meus direitos políticos e minha intenção na época de concorrer a deputado federal.  Três anos depois de violentos ataques e calúnias contra minha pessoa, a Justiça foi feita. Tivemos uma vitória no TJ/RS por 4 a 1.

     Sofri um processo de execração pública, e, muitas vezes, atacado na minha honra pessoal. Mas sempre tive a convicção de não estar cometendo nenhum ilícito, de ter agido na mais estrita legalidade e transparência. Fui o único caso no Brasil de um agente político que teve os direitos políticos cassados sem ter cometido nenhum crime. E também sem nunca ter sido réu em nenhum processo de improbidade administrativa, ou qualquer outra matéria que pudesse comprometer minha honra. Uma violência, reconhecida agora como arbitrária e sem fundamento legal, pelo Tribunal de Justiça do Estado. Se antes os jornais (principalmente de Caxias do Sul) estamparam manchetes e espaços gigantescos para o caso em um longo período, agora a absolvição mereceu apenas pequena nota em uma edição apenas”.

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  • Os diligentes nordestinos

    Publicado por: • 5 jul • Publicado em: Caso do Dia

     As bancadas nordestinas no Congresso se unem quando a causa é comum para toda a região, uma verdade que se comprova no acompanhamento de décadas de votações. Qual a característica dos parlamentares dos diversos partidos no Sul? Se é do outro, sou contra. Por isso que o Norte e Nordeste recebem polpudas verbas e nós, apenas migalhas.

     Além disso, eles sabem instintivamente o que querem. Foco. Parece mentira, mas nós gaúchos pecamos neste quesito. Um graduado assessor de ministério conta que a pasta tem 55 projetos subsidiados ou a fundo perdido para os estados e municípios, especialmente para estes últimos. Ele observou que os prefeitos desses estados pedem audiência, pedem a lista dos projetos e verificam em quais eles se enquadram e o que é preciso para se candidatar. E voltam com projetos nos trinques.

     Então o assessor contou uma história. Durante um final de semana prolongado, visitou um município turístico da Serra, onde tinha casa. Por acaso, encontrou o prefeito, seu conhecido, e disse a ele dos tais 55 projetos, pedindo que ele o procurasse a Brasília. Afinal, era dinheiro sadio e, puxa, qualquer melhoria para o município seria bom para ele, já que tinha casa na cidade. O alcaide pensou um pouco e respondeu.

     – O que eu precisava agora era um caminhão.

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