• Terreno instável

    Publicado por: • 19 jan • Publicado em: Notas

     É um assunto delicado, mas a verdade é que tem muito denuncismo de parte de pessoas que, por vingança, despeito ou outro motivo arrastam parceiros e parceiras para a lama. Do meu jeito de ver a Justiça, acusações como esta tem que ter um mínimo de provas ou evidências várias.

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  • Os 7 pecados capitais: a gula

    o pecado da gula

    Publicado por: • 18 jan • Publicado em: Caso do Dia

     É o primeiro na lista da Igreja Católica. Antes de mais nada, devo confessar que pequei, sim, quase todos os dias. É bem verdade que já fui mais guloso, mas quem há de resistir aos apelos visuais diários da vida moderna? Pela igreja, é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida. Portanto, não estou sozinho. E só não tem mais gulosos por falta de dinheiro. Que pecado maravilhoso esse!

     O contraponto da Gula seria a virtude da temperança, mas a maioria das gentes que a praticam é porque estão de regime forçado ou por motivos estéticos. Nesse caso, um teólogo fundamentalista poderia alvitrar que há outro pecado capital embutido, a Vaidade.

     O problema é que, quando eles foram enumerados, ninguém dava bola para o que hoje chamamos de amor próprio ou autoestima. E, para encarar a vida dura, ela é fundamental. Então não há pecado e nem virtude nesse joguinho guloso-comportamental.

     Mas eu queria ver é alguém carnívoro resistir ao cheiro que vem de um belo churrasco.

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  • A Arrancada  

    Publicado por: • 18 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Já trabalhei num setor de banco que se chamava de Arrancada, lugar destinado para os novatos e os incorrigíveis – não se exigia grande especialização. Até que não fui tão mal, porque antes de sair do falecido Banco da Província, cheguei a ser assistente da gerência da matriz, na esquina da 7 de Setembro com Uruguai, hoje HSBC, Centro de Porto Alegre.

     Quem olha o prédio observa que, acima da sobreloja e seu alto pé direito, há janelões enormes, área que ocupava todo o terceiro andar, segundo se lia no elevador. Abrigava a chamada Cobrança, onde se atendia clientes que queriam pagar duplicatas, promissórias e outros títulos de crédito. Arquivos enormes lotavam o andar inteiro.

     Por que Arrancada? Simples. No documento a ser pago, o banco grampeava um impresso interno que continha todos os dados, valores, datas etc. Então eu meia dúzia que atendiam no balcão tínhamos que arrancar esse impresso e encaminhar ao caixa para ser pago.

     No início, eu não arrancava bem. Tinha que ter o jeito com aquelas espátulas específicas, mas depois de um certo tempo, tornei-me veloz na arte de arrancar grampos. Às vezes, com a unha mesmo.

     Eu era rápido, cara. Se arrancar grampo fosse modalidade olímpica, eu teria ganho ouro, pode crer.

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  • A vida é o último hábito que se deve perder, pois foi o primeiro que se tomou.

    •   Alexandre Dumas Filho •

  • Não achei  

    Publicado por: • 18 jan • Publicado em: Notas

     Toda hora, vem algum conhecido ou leitor e pergunta o que eu estou achando. Nada, digo. O problema é que estamos achando demais. E não é só jornalista. Temos opiniões definitivas demais, certezas demais. E além de tudo, acho um saco ficar achando a toda hora.

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