• Tenha cuidado com a tristeza. É um vício.

    • Gustave Flaubert •

  • Um erro ou um acerto?

    Publicado por: • 16 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

    Um amigo engenheiro conta que, dia 12, completou 50 anos de engenharia. No início da carreira, ele pensou em ser jogador de futebol. Esse tipo de “e se…” sempre me fascinou. Aquela coisa da pessoa certa estar no lugar certo, falando com a pessoa certa é o caminho da glória. Ou não. Quantos bilhões nunca tiveram essa chance, que nunca encontraram a pessoa certa, embora estivessem no lugar certo, ou pegaram a pessoa certa, mas no momento errado, quantos?

    O “se” e suas derivações são fascinantes.O detalhe que gera uma reação em cadeia que pode levar ao triunfo ou ao fracasso completo. Sempre gostei muito de uma quadrinha medieval, escrita em em inglês arcaico, que se encaixa no caso:

    “Por causa de uma ferradura perdeu-se o cavalo/Por causa de um cavalo perdeu-se o cavaleiro/Por causa do cavaleiro perdeu-se a batalha/E por causa da batalha perdeu-se a guerra/E tudo por causa de uma ferradura”.

    E seu eu, nos idos de 1963, licença de Piloto Privado na mão, tivesse aceito o convite de um amigo que tinha uma empresa de táxi aéreo no Mato Grosso e que me ligou para me juntar com ele trazendo cargas pequenas do Paraguai para o Centro-Oeste brasileiro, onde e como eu estaria hoje?

    Nunca saberei. Eu o reencontrei em 1978 em um Hotel Bradesco na cidade de Americanas, em São Paulo, podre de rico. Mas tem que ver o lado positivo da coisa toda.

    Eu poderia estar morto.

     

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  • Diário de uma vida nova

    Publicado por: • 15 mar • Publicado em: Caso do Dia

    Dia 3, quinta-feira, 15 de março.

    02:00

    Expectativa

    Reina grande expectativa. Frase que, invariavelmente, era usada pelos jornais em décadas passadas. Fosse qual fosse o evento, sempre reinava grande expectativa, mesmo que ela não reinasse. Bem, no meu caso, ela é verdadeira. Falei com o doutor Daniel Azambuja hoje e ficou no seguinte: eu baixo domingo no Hospital São Francisco da Santa Casa, faço uma série de exames complementares para localizar exatamente o tumor e, a partir disso. vamos para a quimio/radioterapia antes ou depois da cirurgia. No primeiro caso, seria para diminuir o tamanho do tumor. Se tudo der certo – e dará –, o tumor ficará em um tamanho tal que a cirurgia posterior será complementar, com menor invasão de terras produtivas.

    Tumor gordinho

    Tudo a ver, porque não gosto de tumores gordinhos, mesmo antes de ter um. SE tudo der certo, a cirurgia será menos invasiva, acredito. Falo como leigo e sem ter certeza de nada, mas quero compartilhar com vocês essa mudança de rumos – a confirmar.

    O peso dos amigos

    Ontem fui no almoço do Tá na Mesa da Federasul, com palestra do governador José Ivo Sartori. Até sexta-feira, pelo menos seguirei fazendo a Página 3 – Começo de Conversa, do Jornal do Comércio. Barco parado não ganha frete e jornalista tem síndrome de abstinência se não escrever. Fiquei comovido com a quantidade de pessoas que leem meu blog e vieram falar comigo para dar sua força.

    Sessão das Nove

    Hoje, quinta-feira, vou ter mais uma sessão com minha família para acerto de detalhes burocráticos da vida, pagamento de contas e essas miudezas que afligem a vida da gente tal como os micróbios infernizam nosso corpo.

    O tamanho do micróbio

    Falei neles e lembrei de uma história que me contou o recém-falecido Júlio Aristeu Rosa, meu colega de ginásio nos anos 1950 e grande amigo. Ele dava risada quando leu em um livro a definição perfeita desses microrganismos: “micróbio é tão pequeno que um monte dessa altura a gente não enxerga”, e ilustrava com a mão esticada para a frente.

    O doutor Ross

    Naqueles tempos, era vendido um medicamento contra prisão de ventre chamado Pílulas do Dr. Ross, bolinhas que se ingeria conforme o tamanho da prisão. Se fosse como o nosso Presídio Central, acho que precisaria de meio tubo ou dezenas das pílulas do Ross. Deve ter enriquecido vendendo bolinhas.

    Tamanho não é documento

           O produto tinha um jingle fabuloso que marcou gerações. A letra era assim: “Pílulas de vida/Do doutor Ross/Fazem bem ao fígado/De todos nós” (curta no https://www.youtube.com/watch?v=vXb2VnB_pHYT  e terminava com “pequenas, mas resolvem”. Era bem cantável e de fácil assimilação, pega logo no ouvido. Nas rádios da Argentina, locutores falavam “Chiquititas pero resuelven”. Mas parece que não curavam câncer. Pena.

    SAC da pílula

           Tudo bem, meu caro Ross, mas se era bom para o fígado onde entrava a prisão de ventre? Ou é tudo samba de uma nota só?

    Ventre livre

         Prisão de ventre tem semiaberto? E pena regressiva? E advogado, precisa? Nunca elucidei essa dúvida cruel com o intestino. Imagina, habeas corpus para não ir para a prisão de ventre.

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  • Liderança nacional

    Publicado por: • 15 mar • Publicado em: Notas

     

    Diretor financeiro, Odacir Klein. Foto: Afonso Licks

    Diretor financeiro, Odacir Klein. Foto: Afonso Licks

    Presidente Orlando Pessuti

    Diretor-presidente do BRDE, Orlando Pessuti. Foto: Afonso Licks

    O Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul  (BRDE) iniciou 2018 como o maior financiador do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns – PCA.

    Mesmo atuando apenas nos três estados do Sul, o BRDE lidera o ranking nacional das instituições credenciadas do BNDES, com R$ 7 milhões contratados em operações de crédito para pequenos produtores rurais.

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  • É parte da cura o desejo de ser curado.

    • Sêneca •