• Segundo plano

    Publicado por: • 2 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Meio milhão de pessoas deixam a força de trabalho em três meses, salientam boa parte dos jornais. Se no título estivesse escrito 500 mil pessoas o impacto seria menor. Psicologicamente, mas seria. Ficou em segundo plano que o desemprego caiu no geral.

    Exagero na capa

    Dias depois do fim da greve dos caminhoneiros, um jornal gaúcho deu na capa que o preço do combustível tinha subido 5% nos postos. Logo abaixo (no jargão da redação se chama linha de apoio), lia-se que, na média, o aumento fora de 0,46%. Faltou o “até” R$ 5,00 no título. É cada vez maior o número de leitores que reclamam dessas distorções, mas também é cada vez maior o número de leitores que não sabem ler e não se flagram dos detalhes.

    Coerência em falta

    Vivemos tempos diferentes na imprensa escrita, principalmente. Não faz muito, deitaram e rolaram no caso do deputado que se envolveu ou foi chantageado, segundo ele, com dois travestis. O mesmo veículo é campeão em apoiar o universo LGTB. Coerência, onde estás?

    Isso não!

    Mesma coisa com um partido político que excluiu o deputado em questão. Há dois anos, o parlamentar foi incluído na Lava Jato, entretanto, não sobreveio punição nenhuma. Mas envolvimento com travestis, isso não, Deus m’livre credo em cruz! Estranho critério.

    Momento gastronômico

    Azeite extra virgem é aquele em que o teor de acidez deve ser abaixo de 0,5º%. O desejável é 0,1% a 0,2%. Mas não é o único fator que atesta a qualidade do azeite. Se quiserem fazer comparações com humanos fiquem à vontade: o azeito é virgem até o momento que se abre a garrafa, porque exposto ao ar, que é ácido, ainda mais nas cidades, deixa de ser virgem, Quando colocam aquela biqueira, então, nem sabe mais o que é virgem. O azeite imita a vida, quem diria.

    Mudanças

    Nestes tempos de Copa do Mundo, o Face anda meio desmaiado. Poucas postagens. Acho que na Copa anterior ele bombava bem mais. Efeito qualidade da seleção ou é fadiga dos metais?

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  • Segurança jurídica garante novos investimentos no país

    Publicado por: • 2 jul • Publicado em: Caso do Dia

    A segurança jurídica para trabalhadores e empregadores que passou a existir a partir da entrada em vigor da nova lei trabalhista é um dos fatores que tornaram o Brasil no 2º melhor destino para investimentos no mundo. Segundo Ronaldo Nogueira, ex-ministro do Trabalho e idealizador da Reforma Trabalhista, o setor automotivo já anunciou mais de R$ 20 bilhões em aporte no país. “E investimento gera emprego. E emprego é o maior dos benefícios sociais”, afirmou na edição das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho ocorrida neste sábado (30/06), sendo ovacionado pelos participantes do evento ocorrido no Clube Comercial de Erechim.
    O evento estava lotado, como já aconteceu nas etapas de Caxias do Sul, Lajeado, Santa Maria, Carazinho e Passo Fundo, com presença maciça de lideranças políticas e empresariais locais. Na próxima semana a caravana segue em Santa Rosa (02), Uruguaiana (03), Bagé (04), Pelotas (05), Cachoeira do Sul (06) e Capão da Canoa (07). Calendário completo está disponível em www.ibecnet.com.br.

    Jornada do Trabalho

    Passo Fundo foi quinta cidade gaúcha a receber, nessa sexta-feira (29), as Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho. Foram painelistas o ex-ministro do Trabalho e Deputado Federal, Ronaldo Nogueira (PTB); o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TST) do Mato Grosso do Sul, Amaury Pinto Rodrigues Jr, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alexandre Agra Belmonte.  O deputado Ronaldo Nogueira, em sua explanação, ressaltou a importância da mudança que houve nas relações do trabalho e enfatizou: “Vamos nos unir em favor do Brasil. Respeitar nossas posições, para construir o Brasil do futuro e não viver no Brasil do passado”.

    A clareza que faltava

    O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alexandre Agra Belmonte, lembrou que existiam vários problemas nas negociações entre patrões e empregados, como riscos em clausulas de acordos coletivos, pois não havia clareza em alguns termos propostos.  “A reforma, na maior parte, foi boa, mas há pontos serem melhorados. A reforma Trabalhista buscou consertar erros da CLT e a lei 6.o19 de 3 de janeiro de 1974. Hoje estamos trabalhando para consertar erros nessa lei”, concluiu o ministro.

    Dura lex sed lex

    A seguir, o desembargador Amaury Pinto Rodrigues Jr comentou que, muitas vezes, havia contratações por dias ou eventos e não tinha garantia de conseguir trabalhar, pois o empregado não era regularizado. “Foi benéfica a regularização, que veio com a mudança da lei.” A legislação tem que ser protetiva e deve variar conforme a necessidade do trabalhador. ”O juiz não tem que gostar ou deixar de gostar da lei”, afirmou o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TST), do Mato Grosso do Sul.

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  • Se ferradura desse sorte, burro não puxava carroça.

    • Ditado português •

  • O café das multidões

    Publicado por: • 2 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

    Cafeterias como as entendemos hoje são coisa recente em Porto Alegre. Já o cafezinho sempre foi uma instituição – e bebida – nacional. O antigo Café Rihan, na Rua da Praia, hoje Panvel do Calçadão, chegou a ter picos de quatro mil cafezinhos por dia na década de 1970, início dos 80. Você tirava a ficha nos caixas e sacava ideias para uma conversa. Neste sentido, cafezinho é melhor que álcool. O desejo de entabular conversa é instantâneo.

    Pagar cafezinho para parceiro de papo era meio esquisito. Lembro de fregueses do Rihan dizerem que esse era um favorzinho de merda, porque te obrigava a retribuir. Melhor cada um no seu, era a regra geralmente aceita. Naqueles anos, a Rua da Praia era um palanque plano para políticos na ativa ou na reserva. Formavam-se rodas com conversas às vezes entre rivais, mas sem aquele ódio que se vê hoje. No final, todos iam ao Rihan tomar cafezinho, os originais, em xícara pequena.

    Imagino que se fosse hoje, iria aparecer algum chato querendo um selfie. E também imagino que o convidado aceitaria de bom grado. Os seres repugnantes são aqueles que tentam se enroscar nas pessoas fingindo intimidade inexistente. O chato é uma instituição do mal. O cafezinho é uma instituição do bem.

    Chatos deviam ser proibidos por lei.

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  • A última do Ibope

    Publicado por: • 29 jun • Publicado em: Sem categoria

    A pesquisa do Ibope confirma a dos demais institutos dando Lula com 33%, e depois vem Jair Bolsonaro e Marina Silva empatados em torno de 17%. Os que temem e os que torcem pelo deputado carioca podem pegar um banquinho e cevar um chimarrão sem precisar olhar para o relógio. Ainda tem muito chão pela frente.

    Longo é o caminho

    Não apenas isso. Ter 17% é uma merreca, situação piorada pelo fato de que quase metade dos eleitores ainda não decidiu seu voto. Interessante é que, com Lula na parada, Bolsonaro cai mais que Marina. Ciro Gomes e Geraldo Alckmin estão na mesma. Ainda acho que o governador paulista vai crescer bem, principalmente se Bolsonaro crescer na parada.

    O samba do Brasil doido

    Como o Judiciário entra em recesso a partir de hoje, não há chance de o Supremo julgar hoje se Lula pode ser libertado da prisão. E quando for julgado o pleito será pelo plenário. A Segunda Turma nem pensar. Ou quem sabe, pode. Ou não. O Brasil de hoje é um ponto de interrogação só – em todas as esferas do poder.

    Mudança radical

    De um jurista anônimo em conversa na Rua da Praia: antes o STF não prendia ninguém, agora solta todo mundo.

    Torre de Babel, o retorno

    No episódio bíblico da Torre de Babel, em que todo mundo falava línguas diferentes e ninguém mais se entendia, enquanto erguiam a tal torre que tinha a pretensão de tocar o céu. Estamos assim hoje. Só que em vez de tocar o céu, periga tocarmos o inferno.

    Que moda!

    De tanto ver a mulherada aderindo à moda dos jeans rasgados, estou começando a achar que pode não ser tanta moda assim, mas falta de dinheiro para comprar um novo.

    Força total

    Essa tendência de rasgos propositais começou nos anos 1980, no Rio de Janeiro, e era chamada de “moda vagaba”. Depois, houve um longo intervalo até que, há alguns anos, tudo começou de novo com força total.

    Viajando na maionese

    Ouvi ontem no Mercado Público um cara-pálida rejubilando-se pelo fato de “os gringos foram para casa”. Alemão nunca foi gringo, bem pelo contrário. Os mexicanos chamam os norte-americanos de gringos, e parte da América Latina também. No passado, nós chamávamos assim os filhos do Tio Sam, mas hoje a expressão caiu de moda. Hoje é “americano”.

    Jornadas Brasileiras

    A cidade de Carazinho foi palco, ontem, das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho. O secretário Executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pablo Tatim, salientou o trabalho realizado pelo ex-ministro e atual deputado federal Ronaldo Nogueira na luta para mudar a lei trabalhista, buscando a harmonia na discussão entre patrões e empregados. “Ronaldo Nogueira e Leonel Brizola são dois grandes carazinhenses. Brizola reformou o Rio Grande. E Ronaldo vai reformar o Brasil”, ressaltou.

    União de todos

    Ao falar para mais de 200 pessoas (lotação esgotada no Clube Comercial) da sua cidade natal, Nogueira disse que buscou a união de todos, independentemente de partidos e pensamentos, para mudar uma situação que afetava mais de 14 milhões de desempregados no Brasil. “Nós queremos serenidade e justiça. Queremos mais segurança jurídica e mais empregos. Não há saída se todos não sentarem à mesa para discutirem a questão. Quem aposta que o Brasil não vai superar essa crise, vai perder. Porque ele é maior do que qualquer coisa”, concluiu ele.

    A grande diferença

    O professor Denis Rosenfield destacou a trajetória e luta do deputado Ronaldo Nogueira. Que, segundo ele, teve muita paciência e perseverança na luta travada pela reforma trabalhista. Ele citou uma visita feita por Ronaldo Nogueira a uma central trabalhista, durante esse processo, onde as agressões ao governo federal eram constantes. Mas o deputado ouviu dos presentes que ele era diferente, pois foi um dos poucos a conversar com eles sobre a reforma trabalhista. “O projeto, tirando o fim da contribuição sindical, foi acolhido pelas centrais sindicais e também pelos empregadores. Nenhum direito foi tirado e a decisão sempre será tomada por negociação entre patrões e empregados, com total liberdade de escolha”, enfatizou Denis Rosenfield.

    Enfoque jurídico

    O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul, Amaury Pinto Rodrigues Junior, deu um enfoque jurídico na sua explanação sobre a mudança da lei. Para ele, a sociedade sempre tem dois lados e tanto trabalhadores, como o Governo, devem andar juntos. “Não cabe a mim gostar ou não da lei. Mas aplicá-la sem nenhum conteúdo ideológico”, exaltou o desembargador.

    De igual para igual

    Para o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alexandre Agra Belmonte, há muito tempo era necessária à reforma da CLT, porque ela estava burocrática e omissa em diversos itens. Ele comentou que, com a reforma, diversas mudanças aconteceram a partir da sua aprovação. “No plano coletivo as partes estão em pé de igualdade. As partes também estão no mesmo plano, no que diz respeito à negociação”, ressaltou Belmonte.

    Agenda:

    Passo Fundo sedia as Jornadas Brasileiras hoje. Começa às 12h no Clube Comercial da cidade, na avenida Brasil Oeste, 373.

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