• Recados de alcova

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Dá para dizer que privacidade você não tem nem no banheiro. Leitor da página conta que estava em casa e avisou a esposa que deitaria para dormir. Na mesma hora, apareceu na tela do seu celular a mensagem “tenha uma boa noite, fulano de tal”. O acontecido é rigorosamente verdadeiro.

    Imagina o recado no celular depois de uma tórrida noite de amor do casal. Só falta uma mensagem tipo “foi bom pra você também?”. A gente brinca, mas é uma barbaridade. É rir para não chorar.

    Placa Mercoruim

    As novas placas Mercosul realmente não emplacaram. Além da confusão em números e letras agrupadas de forma a dificultar a memorização, não se pode ver nem o nome da cidade e do Estado. Dificulta até o trabalho das polícias. Em festas do Interior que atraem forasteiros, as placas antigas eram um bom termômetro para avaliar a quantidade de turistas de outras paragens.

    Quem desenhou e aprovou o novo formato das placas alfa-numéricas do Mercosul – provavelmente foi uma comissão – deve ter se empolgado com o novo, a estética, em vez de buscar o conselho dos anciões sábios sobre os pontos falhos. É aquela coisa, os caras se abraçam no layout e choram emocionados, que coisa mais linda. Ozires Silva, fundador da Embraer, proferiu uma frase sábia: lei boa é lei velha.

     Última Flor do Lácio

    Jornais oposicionistas ressaltam que o presidente Jair Bolsonaro não fala inglês, como se observou em Davos. Bem, nem Lula nem Dilma falavam inglês, se é por isso. No Face, alguém postou que nem ele nem ela sequer falavam português.

     Dizem que:

    …o general Ernesto Geisel, quando presidia a Petrobras, deu entrevista para uma repórter de economia, cuja data levou quase um ano para ser marcada. A primeira pergunta dela:

    – Qual é a produção de petróleo da Petrobras por ano?

    Geisel:

    – Minha filha, se você não sabe, a entrevista acabou aqui.

    (Colaboração Antônio Carlos Côrtes)

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  • Os repetidores

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Uma das mais graves consequências da queda de receita publicitária dos jornais foi e ainda é o enxugamento de custos, a ponto tal que estão cortando qualidade agregada ao produto. No passado não muito distante, os grandes jornais tinham correspondentes fixos nas principais capitais mundiais. Domesticamente, as principais capitais mantinham sucursais completas, com redação, gerência comercial e fotógrafos próprios.

    Isso se foi. Então o que vem do exterior chega aqui pelas agências e daqui chegam aos demais jornais do Brasil pelas agências de notícias dos jornalões: Agência Globo, Agência Folhas e Agência Estado. Adeus cor local. Não precisava acontecer uma tragédia para que os diários e revistas mandassem pessoal de apoio, os daqui faziam essa tarefa.

    Então vamos lá. O que aconteceu em Davos, por exemplo, vem em bruto para estas agências, que engrossam o caldo com comentários paralelos de especialistas assim dizentes. Então todos, do Norte a Sul, recebem o mesmo texto. E quem conta um conto aumenta um ponto. Basicamente, os órgãos de imprensa são repetidores como acontece na TV.

    Mãe de Deus!

    Após entregar recentemente o novo Hospital Santa Ana, em Porto Alegre, a Associação Educadora São Carlos (AESC) fez um importante anúncio, a expansão do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre, investimento com valor inicial de R$ 144 milhões. Com conclusão prevista para 2024, a inciativa será dividida em quatro fases e aumentará em 30% a capacidade de atendimento do complexo, beneficiando diferentes setores e especialidades clínicas, em um total de 37 mil metros quadrados de área ampliada.

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  • Clique aí

    Publicado por: • 25 jan • Publicado em: Notas

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    Jornal do Comércio

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    Palestras

    “A arte de contar histórias” e “a capacidade dos livros de mudar o mundo” são os temas centrais das palestras de Vitor Bertini. Informações podem ser obtidas em seu site ou pelo email: bertini.palestras@gmail.com.

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  • Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte.

    • Max Weber •

  • Duro de ver

    Publicado por: • 24 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

    Abriu na Rua Coberta de Gramado (RS) um restaurante com experiência às cegas. Inspirado na rede francesa Esperienza Bistrot, serve refeições aos clientes que ficam com os olhos vendados enquanto comem, sentem cheiros e ouvem músicas. Quem quiser, pode tirar a venda. O empreendimento é dos paulistas Bruno Oliveira Silva e Neila Oliveira Silva, o primeiro do gênero no Brasil, asseguram os sócios.

    Fiquei matutando. Na verdade, eu já preferia comer às cegas nos verdes anos, tempos em que tínhamos juventude de sobra e dinheiro de menos. O que nos obrigava a comer em algum pé-sujo ou pensão onde jamais se deveria entrar na cozinha.

    Quando o PF chegava, eu semicerrava os olhos para que apenas vislumbrasse tenuamente a claridade. Motivo? Tinha tanto jacaré e objetos não-identificados na comida, feijão especialmente, que era melhor não saber o que – ou QUEM eram. O que os olhos não veem, o coração não sente.

    Mas eu fazia um pedido suplementar. Já naqueles tempos eu seguia o conselho do imortal Stanislaw Ponte Preta: não há comida que não melhore botando um ovo frito por cima.

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