• Meio cheio

    Publicado por: • 2 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Para a turma do Capitão, o copo está meio cheio; para quem não gosta dele, está meio vazio. A taxa de desemprego no País recuou para 11,8% no trimestre encerrado em julho. Parece ser tendência, já que a taxa vem caindo, pouco, mas cai, nos últimos meses. Nada que entusiasme, sejamos diretos, mas no momento histórico que vivemos desemprego parar de cair já é uma boa.

    MEIO VAZIO

    Mas a informalidade campeia. O total de trabalhadores informais alcançou o patamar recorde de 38,683 milhões, o equivalente a mais de 40% da população ocupada. São os empregados do setor privado e os trabalhadores domésticos que atuam sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria, empregadores sem CNPJ e aqueles que trabalham ajudando parentes. E daí?, dirá a tropa do Capitão, pelo menos eles não estão desempregados.

    A VISÃO DO RIO

    É uma maneira de enxergar as coisas. Visto do nível do rio, o panorama visto da ponte é outro. Visto de um drone, tudo se achata. Esse negócio da informalidade carece de uma análise mais detalhada. Se alguém montou um negócio pequeno, uma carrocinha de cachorro-quente que seja, está dando um dinheiro razoável, e até mais que ele ganhava com carteira assinada, não dá para dizer que ele perdeu.

    O OUTRO LADO DO BALCÃO

    Essa coisa de informal-formal é bem mais complicada. O mesmo sujeito do cachorro-quente pode estar ganhando mais, mas, ao mesmo tempo, estar insatisfeito, porque ele não se sente à vontade do outro lado do balcão. No emprego formal, ganha salário e fim de papo. No informal, tem a preocupação do amanhã, despesas extras, jornada maior do que no fixo, essas coisas.

    MAS, E SE?

    Tem dois lados a informalidade. Os que se estrepam porque não são do ramo de encostar a barriga no balcão tem todo direito de estar lastimando a própria sorte. Já os que dão certo e, além de ganhar mais dinheiro, conseguem duplicar ou triplicar seu negócio, também podem se lastimar com sorriso na cara – como é que não pensei nisso antes?

    A DÚVIDA

    Teria que fazer um trabalho  enorme usando ferramentas objetivas e algumas subjetivas para ver qual o porcentual dos que ganham bem mas não gostam, dos que gostam, dos que se dão muito bem e crescem como empreendedores. Eu tenho uma leve desconfiança que faltam empreendedores no Brasil, não os temos em número suficiente.

    A CERTEZA

    Diante desse longo filme da minha vida como observador tenho constatado que, mesmo que tenham condições de crescer bem mais, estão satisfeitos com a lojinha. Então por que virar shopping center?

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  • Se não fosse o Van Gogh, o que seria do amarelo?

    • Mário Quintana •

  • Processo eletrônico

    Publicado por: • 1 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O sistema de processo judicial eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região, o eproc, está ganhando cara nova. A partir dessa semana, a plataforma conta com uma nova página inicial e um novo cabeçalho no menu. A mudança já está ativada tanto para o primeiro grau, nas Seções Judiciárias do RS, de SC e do PR, quanto no segundo grau, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). “Essa atualização era mais do que necessária, atendendo à nossa preocupação de desenvolver novas funcionalidades para o sistema, fazendo-o funcionar de uma forma ainda melhor para atender ao nosso público usuário, que é muito exigente”, explicou o coordenador do sistema eproc, juiz federal Sérgio Renato Tejada Garcia.

    Nos últimos meses, a equipe de desenvolvimento do eproc está elaborando a interface, que apresenta novas cores e reorganiza atalhos para aprimorar a usabilidade da ferramenta. “A mudança de layout do eproc é um trabalho que vai ser implantado ao longo de alguns meses durante esse ano. Estamos começando agora pela nova tela de login e pelo menu, justamente visando às questões de acessibilidade e ergonomia, buscando tornar a tela do sistema responsiva aos dispositivos móveis e proporcionar mais conforto para o usuário. Essa é a primeira mudança que fazemos na interface do usuário desde a implantação do eproc em 2009”, ressaltou o diretor de Tecnologia da Informação (TI) do TRF4, Cristian Ramos Prange.

    Há uma preocupação constante com a forma de apresentar as informações nas mais variadas telas de consulta. A partir de agora, a relação do eproc com o usuário será mais próxima e interativa, e todos contribuirão para aprimorar suas telas e possibilitar uma navegação mais acessível, intuitiva, ergonômica e produtiva.

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  • Concorrência desleal

    Publicado por: • 31 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, defendeu a adoção de medidas compensatórias que ajudem o setor lácteo a enfrentar a concorrência com os importados que ingressarão no País dentro do acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O acerto de livre comércio, selado em junho, agrava a situação dos produtores e dos laticínios, que vêm enfrentando dificuldades há tempo.

    “Sabemos da importância dos acordos para melhorar a estrutura econômica do país, mas entendemos que ainda não estamos preparados para certas ações. Precisamos ter medidas compensatórias até que sejamos competitivos o suficiente”, declarou, lembrando que, além da concorrência com os países do Prata, agora o mercado nacional também sofrerá o impacto dos itens europeus.

    O tema foi alvo de audiência pública promovida pelo Senado Federal nesta sexta-feira (30/8), durante a Expointer, em Esteio. O encontro foi um pleito do senador Luis Carlos Heinze, que acredita que o país colherá em breve os frutos desse novo acordo.

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  • A máquina do tempo

    Publicado por: • 30 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    No final dos anos 60, o jornal carioca O Pasquim publicou esta preciosidade de miniconto. Quem o editou não sabia o nome do autor, o que é uma pena. Posso ter esquecido algum detalhe quando ele veio à superfície da minha memória, mas é por aí. É muito engenhoso. Ei-lo:

    “O velho professor deu um grito, que ecoou no porão da casa onde mantinha um laboratório. Alarmou a sua filha, que estava arrumando a sala. Ela desceu correndo e viu o pai irradiando felicidade. Ao ladoestava a estranha máquina em que ele trabalhava há anos.

    “Veja só minha filha, eu descobri a máquina do tempo! Finalmente a humanidade poderá saber como foi a criação. Eu vou apertar este botão e voltaremos no tempo. Agora!!arogA. opmet on someratlov e oãtob etse ratrepa ouv uE. oãçairc a iof omoc rebas àrepod edadinamuh a etnemlaniF! opmet od aniuqàm a irbocsed ue, ahlif ahnim òs ajeV.”

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