Os formandos
O porém de sempre é que só a capital paulista tem mais habitantes do que o Rio Grande do Sul inteiro. Tenho comigo que o grande, o eterno obstáculo é a burocracia que trava tudo principalmente o principal, o que mais deveria ser acelerado. Não adianta culpar a herança do nosso avozinho Portugal. Já somos grandotes, temos mais de 500 anos. E de lá para cá só pioramos.
O Brasil despachante
Estamos falando de algo terrível, a ineficiente cadeia de comando enferrujada por mecanismos burocráticos criados por pessoas que precisam justificar seus ganhos. Limite essa cadeia ao essencial e teremos a maior quebradeira do mundo em elos privados.
Sempre se disse que a essência do burocrata é criar dificuldades para auferir facilidades. O quadro já tenebroso fica pior quando a cadeia de comando é renovada de quatro em quatro anos com o agravante que, aos buracos já cheios, soma-se o peso dos inoperantes queridinhos dos políticos.
Buracos de esperança
Lancherias e restaurantes estão com rostos mais esperançosos entre os buracos da rendição com a possibilidade de afrouxamento das regras a partir do dia 22, segunda-feira. Falo com humildes atendentes de balcão e vejo que elas estão até mais preocupadas que o patrão. É a sobrevivência, entende?
Assombração
O mais terrível e assustador fantasma do mundo é o fantasma do desemprego.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
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