O pai eterno
Uma empresa gigante que vale US$ bilhões como a Uber não chegou lá apenas comprando briga com taxistas de todo mundo. Sim, é UM dos seus negócios, mas eles têm uma filosofia que não se resume a ocupar mercados, é criar mercados. Há um novo mundo lá fora, o consumidor novo que não será como os atuais. Estudos internacionais, alguns já publicados, apontam o comportamento dos novos consumidores.
A geração Y, mas não só ela, é radicalmente contrária ao que parecia eterno. O negócio não é ter, mas usar, como vocês já devem ter lido. Então a palavra é compartilhamento, nem que seja de um Corsa, uma Ferrari ou até um Lear Jet. Esse é o futuro. Pensem só na economia nos gastos fixos.
Abre-se um mundão de novas janelas – mercados criados, bem entendido. Há uma série de novos comportamentos que balizarão o, digamos, novo jeito de operar do empreendedorismo. Para ficar só em um, também sobejamente conhecido, os jovens se recusam em sair da casa dos pais mesmo anos depois de ter atingido a idade adulta.
E se papai disser que ele deve se virar sozinho e procurar emprego pagar sua própria comida, ele se volta contra ele. “Eu odeio vocês.” Talvez exagerando um pouco, mas, na essência, é isso: é brabo, mas é queijo. Ser pai vai ser cada vez mais difícil. A mamã afaga o pimpolho, o pai é o homem mau.
Preparem-se.