O mais poderoso
Cheguei à conclusão que o deputado Rodrigo Maia, do DEM-RJ, era o cara mais poderoso do Brasil. Mesmo com o STF negando sua tentativa de reeleição ao cargo de presidente dos Câmara dos Deputados e tido pelo mercado financeiro como segurador das reformas.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Só que Maia fora da Presidência, que só vale para 2021, ainda é muito influente. Pode ser dele a indicação para seu sucessor. No fundo, ainda somos o país dos coronéis da política.
LOUVADO SEJA!
O Vaticano admite: o sexo ilícito dos idosos com mais de 80 anos não é pecado.
Que mudança. Houve tempo em que até sexto entre casais casados não podia ter muita, digamos, empolgação. Só faltou transar de terno e nunca com luz acesa.
O mal que a Santa Madre fez aos jovens durante séculos não está no gibi. Tudo era pecado. Bastava sexo solitário pra te jogar no inferno. Daí que surgiram traumas que marcaram os inocentes por toda a vida.
PROBLEMA
Sempre que alguma pessoa tem duas ou mais opções de nomes bons para compor seu secretariado se diz que é um bom problema. Conversa. Não existe bom problema, é problema. Ponto. O que não foi escolhido ficará ressentido.
OS 300 DA CAIXA
Vocês eu não sei, mas os R$ 300 milhões da Mega da Virada bem que viriam a calhar. A questão é aplica-los. E não é um bom problema. Se bobear na escolha e com quase 5% de inflação você perde dinheiro à beça.
A LOCOMOTIVA
Nos anos 1990, um maquinista de trem da Vale do Rio Doce ganhou uma Mega acumulada pra mais de metro. Primeira compra que fez: comprou a locomotiva que trabalhava.
Agora me digam o que um cristão vai fazer com uma brutamontes dessa se nem puxar carga podia. Anos depois soube que ele ficou pobre de novo.
BICO CALADO
Se você ganhar uma bolada dessas não conte para ninguém, principalmente para a família, e mais principalmente para sua mulher. Enriqueça devagarinho, caso contrário vai aparecer urubu familiar que você nem conhecia. Sem falar na segurança.
Este é um país tão inseguro que nem rico se pode ficar.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
