O fato

13 jun • NotasNenhum comentário em O fato

O pré-candidato do Pros à Presidência da República, Pablo Marçal, já figura em quarto lugar nas intenções de votos dos eleitores de Brasília – maior laboratório (e termômetro) político do país, segundo o partido.

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A avaliação

Isso de dizer que Brasília é o maior termômetro do país não é bem assim. Começa que a renda per Capital Federal é dez vezes maior do que o resto do Brasil por motivos que nem precisa explicar. Como ainda todos são pré-candidatos, o jogo nem começou.

https://cnabrasil.org.br/senar

Embora dê para entender o entusiasmo do Pros, Brasília pode ser um laboratório, mas no sentido de “fabricar” políticos. Mas também é verdade que em toda eleição tem um azarão que surpreende, e “Eu sou Enéas” é um bom exemplo. Surpreendeu, ganhou até de Leonel Brizola – mas não chegou nem perto do receber o cetro.

O fogo da fumaça

Onde há fumaça há fogo, diz o provérbio, e este é um fator a considerar em um Brasil rachado ao meio, mas com fatia grossa de lenha que está farta das duas metades predominantes. Então, se não surgir uma terceira via consistente, o eleitor pode garimpar em procura de alguma pepita de ouro escondida no meio do cascalho.

Problema é saber se dá tempo. A campanha será curta. O MDB fez seus cálculos e deu até o dia 30 de julho para Simone Tebet crescer bem crescidinha nas pesquisas, que são trocentas.

Institutos de pesquisas são como os partidos, com divergência entre si que deixam o eleitor confuso.

O triunfo da cizânia

De algumas eleições para cá, as siglas têm mais inimigos internos que partidos adversários.

Gosto

Frio + sábado é guia para um suculento mocotó no Rei do Mocotó, na Cel. Bordini. Tem quem não goste, acha nojento e coisa e tal. Gosto é gosto, já dizia a senhora que comia pizza com tomate seco e aquelas folhas amargas e horríveis. 

Foto: Fernando Albrecht

Desejo e realidade

Mesmo vozes mais esclarecidas que detestam o sentido editorial da Globo acham que o grupo dos Marinho está pela bola 7, com dívidas, faturamento em queda etc. Alguns dizem que ela já foi comprada, ora por grupos mexicanos ora por chineses. 

Devagar com o andor. Ela está longe disso.

Por mais que se desaprove os telejornais da emissora, alguns com informações risíveis, enquanto seguir produzindo conteúdos como as novelas, com forte apelo para o que chamamos de povão, o dinheirinho seguirá tilintando ao cair na caixa registradora. Os artistas e jornalistas  perdidos hoje serão substituídos amanhã. O resto é saudade.

Mortes silenciosas

Nos anos 1970, dizíamos nas redações que um jornal começa a morrer dez anos antes. Em mais de meio século, vi quebrar pelo menos meia dúzia de jornais e outro tanto de revistas. Feita a autópsia, estava na cara, questão de tempo.

Em comum, todos tinham a mesma soberba, o nariz empinado. É o pior que pode acontecer em uma empresa. É um câncer silencioso. 

Pandemia

Primeiros dias da pandemia. Os pedidos para as bancas do Mercado Público de Porto Alegre deviam ser entregues para um funcionário junto à entrada, que voltaria com o produto e com a maquininha do cartão. Como eram tristes aqueles dias.

Foto: Fernando Albrecht

Internet

Reparem o ano, foi antes da pandemia. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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