O dia dos devorados

11 maio • Sem categoriaNenhum comentário em O dia dos devorados

Comemorou-se ontem o Dia Mundial do Frango, essa ave que nos alimenta, filha de uma mãe que bota ovos, e que aguenta um marido infiel – o galo, que tem quatro ou cinco no seu harém. Só dói quando boto ovo, diz ela depois de colocar o objeto mais aerodinâmico que a natureza criou.

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O frango já vira comida de humano ainda na puberdade. Depois que deu o primeiro canto, vai para a panela, a grelha ou para o espeto. Há uma outra opção, ficar girando em espetos rotativos em aparelhos conhecidos como televisão de cachorro.

Mas ele ou ela já foram para o céu dos frangos, não estão nem aí. Nem mesmo para os cães que a cobiçam do outro lado do vidro.

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Já sugeri que se criasse uma monumento em Homenagem à Galinha Desconhecida, como existe em monumentos o Soldado Desconhecido. Mãe e filha merecem. Quanto ao galo, ele é uma sacanagem. 

Afora dar uma rapidinha para ter filhos pintos, se manda e serve de despertador no fim das madrugadas. Grande bosta. Galo é mau pai. É pai ausente, o sacana. Devia existir uma Delegacia das Galinhas. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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