O bom começo

19 ago • NotasNenhum comentário em O bom começo

O bairro Bom Fim é uma ilha de padarias, confeitarias, lancheiras e armazéns com lances e guloseimas, de fabricação própria, de primeira qualidade. Vale a pena perder tempo – perder não, ganhar – percorrendo ruas curtas e longas em busca do lanche perfeito. Por exemplo, experimentei pelo menos quatro propostas de pão de queijo e os submeti aos meus filhos. Aprovados todos.

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Nestes trocentos anos de experiências gastronômicas em Porto Alegre, não era incomum que eu passasse batido em casas modestas, sem muito frufru na fachada, mas com excelentes produtos. Foi o caso do Bom Fim. Resolvi caminhar até meu prédio e passei pela rua João Telles, olhando as lojas com olhos de ver.

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Grata surpresa. Além do pão de queijo – o gosto depende da qualidade do queijo – pasteis, sanduíches e até frutas que não as comuns e repetitivas na maioria das fruteiras. Bons cafés também.

Há muiitos anos tenho uma tese. Podemos não ser uma capital com fartura de comidas de rua em relação a outras cidades brasileiras e estrangeiras. Mas é um trabalho de garimpo achar coisas boas que não fariam feio em restaurantes sofisticados.

Lembrei do seu Ernesto Moser, do falecido restaurante Dona Maria, na Rua José Montaury. O prédio ainda existe, mas deu lugar a uma dessas lojas de quinquilharias de plástico – às vezes úteis, mas na maioria inúteis. Certa vez, estava conversando com ele em dia de muito calor, mal e porcamente amenizado pelos ventiladores de teto. Seu Ernesto tirou o lápis atrás da orelha e apontou o teto.   

– Não gosto deles. Esquentam o chope e esfriam a comida.

Quem escolhe o carro

É a mulher, no caso de casais. E um simples detalhe pode melar a compra, detalhe como o estofamento. Um diretor da GM me contou que a escolha correta do estofamento é vital para as esposas. Quando ela não gosta, nada feito.

E também fiquei sabendo que a cor do carro é outro diferencial. A vermelha é a mais difícil de acertar como padrão, problema de pigmento. A cor (ou sua ausência) mas vendida no Brasil é a prata por um simples motivo: é a mais barata. A vermelha custa bem mais caro para a montadora para um mesmo preço final.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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