O ar como testemunha

8 fev • NotasNenhum comentário em O ar como testemunha

A diminuição de conteúdo em embalagens e tubos é de tal forma que até pasta de dente tomou Doril em parte. Você compra uma, aperta. E em vez do dentifrício e ouve-se “PLOFT”.

Comida miniatura

Numa destas festas de final de ano, comi um cachorro-quente com pão minúsculo. Até aí tudo bem. Mas dentro do minúsculo, tinha leves traços de salsicha. Devia ser de pinscher.

A arte de prever o previsível

Como em todos os inícios de ano, este teve novamente muitos cenários traçados pelos economistas. A cada traçada, eu me arrependo por não ter sido cenarista em vez de jornalista.

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Perdi a chance de prever o previsível. O que é ser imprevidente. E futurista. Olhem o que disse Peter Drucker: “Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”.

Enéas e Aloísio

O futuro a Deus Sepúlveda Pertence, para citar um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal. Como não estou disposto a me cobrir de cinzas e chibatadas pela aproximação do Armagedon, traço agora o meu cenário em cima da criação de dois cariocas chamados Enéas Brites da Silva e Aloísio Augusto da Costa.

Pobre é economista

Eles eram economistas, no sentido que economizavam muito porque eram pobres. O enunciado é assim: Mangueira teu cenário é uma beleza/Que a natureza criou/O morro com seus barracões de zinco/Quando amanhece que esplendor. É o samba “Exaltação à Mangueira”.

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O lai-lai que faz o Carnaval

Aliás, o que seria dos compositores de sambas-enredo se não fossem os bordões recorrentes Ô Ô Ô Ô! e do lai lai-lai (versão curta) e lai-lai-lai-lai lai (versão estendida), sem falar no refrão prêt-à-porter “na avenida”. E por aqui fecho a cortina porque o cenário está mais para urubu do que para colibri.

Ontem, como hoje

Nota publicada na revista Seleções do Readers’s Digest de 1 de fevereiro de 1942: “Exasperado com as críticas levantadas pela sua declaração, feita a um Comitê da Câmara (dos Estados Unidos, NR) de que o programa de defesa nacional estava progredindo razoavelmente, Willian S. Knudsen acabou explicando a situação do seguinte modo: Meus senhores, a coisa é essa – a despeito dos hospitais modernos e dos anestésicos, a despeito dos especialistas em obstetrícia e em psiquiatria, a despeito de todos os adiantamentos da medicina e da ciência – ainda são necessários nove meses”.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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