Na mesa de cirurgia

27 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Na mesa de cirurgia

Uma constante a cada final de ano-início do novo é a profusão de artigos, ensaios e manifestações sobre a agenda – por si só essa palavra já é o lugar comum mais comum que existe – do ano que se inicia. Repensar gasto público, fazer com urgência as reformas necessárias, discutir o tamanho do Estado e o peso dos impostos na vida de um cidadão comum ou de empresa, tudo isso será novamente colimado nas famosas reflexões do novo ano que se aproxima.

Imagem: Freepik

…esperando o doutor

Para ser sincero, estou farto dessas radiografias que são as mesmas nos últimos anos, apenas com o acréscimo de números ou dados carreados do ano que vai terminando. Isso sem falar nas boas intenções e do que nós humanos podemos fazer para melhorar o mundo.

Os salvadores

Taí outra coisa que abomino. Todo santo dia, o Brasil é salvo em tudo quanto é canto que tenha uma boca falante. Também de salvadores da pátria estamos cheios. E se temos radiografias e exames que mostram o delicado estado do paciente, o Brasil, já deveríamos ter um cirurgião abrindo os trabalhos. Como estamos de presidente novo, e de governador novo, quem sabe lanceta o tumor e começa a cirurgia.

Vai que a bola é tua

Sempre tem o perigo de recidiva, coisa muito comum no Brasil. Mas alguém tem que pegar o pião na unha e botar os guizos no pescoço do gato, como na fábula de Esopo e arte-finalizada por La Fontaine. Bueno, Capitão, agora é com vossa excelência…

O manual do abridor

Embalagens graneis ou líquidos ou pastosos são vendidos nas boas casas do ramo com embalagens lacradas. Palmas, finalmente se evita a meleca quando do transporte para casa e a contaminação do produto. O único senão é que para abrir o lacre plástico precisa de um pé-de-cabra ou a expertise desses assaltantes que explodem caixas eletrônicos sem danificar o dinheiro.

Onomásticos

Curso técnico em Enfermagem do Hospital Moinhos de Vento completa 60 anos.

Jornal do Comércio

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Humana ti home

Há algo no ar além dos aviões de carreira: drones. Para o bem ou para o mal, eles vieram para ficar. Mais cedo ou mais tarde, vai dar meleca em choque com aviões. O lado ruim é perda de empregos. Quantos humanos seriam necessários para as tarefas dos drones só neste vídeo? Clique para assistir.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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