Muda o corpo, muda a alma

11 maio • NotasNenhum comentário em Muda o corpo, muda a alma

Os tempos vertiginosos que vivemos têm a encontrá-los mudanças um tanto quanto radicais nos usos e costumes, boa parte  das mulheres, aparência pessoal e roupas. Até os anos 1990, não se misturava cores como laranja com amarelo ou vermelho mais vivo, era coisa de pobre sem gosto.

Hoje, observamos essas cores em vestidos, saia e blusa e outras peças de cores várias. A ordem é contestar padrões. Então, o que vejo é uma certa uniformidade entre as classes sociais.

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Outra mudança notável foram as tatuagens. Há 30 anos, nenhuma mulher ousaria se tatuar corpo afora. Inclusive em lugares mais escondidos, digamos assim.

Mesmo os homens aderiram à moda pouco depois dos anos 1990. Quem usava tatuagem geralmente era fora da lei ou egresso do sistema penitenciário.

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Senha para presidiários com letras e quase nenhuma imagem era regra. Um exemplo é tatuar os cinco dedos de cada mão com A-M-O-R e Ó-D-I-O. Rezava a lenda que era uma espécie de desabafo pelos estupros e homossexualismo nas cadeias.

Interessante foi o início das tatuagens nas mulheres, antes praticadas mais por artistas. Depois, a moda pegou rápido nas jovens e, mais tarde, nas mulheres maduras e até de meia-idade, mas de forma discreta.

Geralmente, algum símbolo misterioso no ombro ou pescoço. Como a indicar que a dona pertencia a alguma sociedade secreta, misteriosa,  inacessível para as não iniciadas.

Ante alguma pergunta sobre o significado, a portadora desses símbolos cabalísticos limitava-se a sorrir de forma enigmática. Era o seu segredinho, mesmo que fosse apenas gabolice.

Boa parte dos maridos não gostava. Vai que era linguagem para agradar amante.

Agora todo mundo as usa. E de forma bem saliente. Em um determinado tempo, a moda será corpo sem nenhuma tatuagem. E, então, vêm os arrependimentos.

Especialmente quando eram namorados. A paixão é transitória, sabemos. Não tem nenhum compromisso com a eternidade.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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