Me engana que eu gosto

15 fev • NotasNenhum comentário em Me engana que eu gosto

Saiu um estudo informando que as drogas mais usadas durante o carnaval são álcool, cocaína e maconha. Desculpem os autores, mas esse é um estudo tipo segredo de polichinelo, só não contaram para eles.

Por que só no carnaval?  Álcool está presente sempre no dia a dia. Mas é droga lícita, assim como o fedorento e mortal cigarro. Cocaína também. Ou o que vocês acham que se consome nas festas até de classe média?

Ê, ê, fumacê

A maconha, meu Deus do céu! Você não caminha uma quadra movimentada de Porto Alegre sem sentir o cheiro típico da cannabis. Esta é uma droga mais barata, então se observa seu uso também entre os sem-teto.  Uma droga de certa forma bem mais perigosa é o ecstasy e similares, 10,20 ou 30 vezes mais potente que o produto original.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw00hn_promocao.aspx?secao_id=3909&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=ipva_2023&utm_content=escala_600x90px

Então, vamos parar de hipocrisias. Cocaína já não é mais, e há muito tempo, utilizada no mundo artístico. Anfetaminas são chamadas de rebites pelos caminhoneiros que precisam  ficar acordados e espertos por 24 ou 36 horas para levar a carga non stop da origem ao destino final.

Tem solução? Acho que não tem. Na melhor das hipóteses, redução em algumas faixas sociais e etárias.

https://cnabrasil.org.br/senar

A cada dia, são criadas novas drogas perto das quais as antigas são brincadeira de criança. E dizer que o mundo dos dependentes só faz aumentar é truísmo, verdade que não precisa ser explicada.

Países africanos pobres, como a Somália, vivem uma epidemia de uso de drogas sintéticas, ao alcance até de adolescentes Quem não usa está “fora”, é desprezado pelas amiguinhas e amiguinhos.

Fábrica de cadáveres

Os cemitérios já são um bom negócio, pelo aumento descomunal da população. A especialidade “morte por overdose” ocupa um largo espaço deles. E aumentando.

Sem querer ser careta, mas já sendo, o álcool e a maconha são porta de entrada. Dizer que são vítimas do tráfico enseja uma afirmação: ninguém era viciado quando deu a primeira cheirada.

Sem quer fazer trocadilho, o mundo já é uma droga.

Tão bonitinho

Quando a fome bate à porta…

… o amor pula a janela. Segundo o IBGE, o número de divórcios no País cresceu 75% em cinco anos. E, no meio do ano passado, o total de divórcios saltou para 7,4 mil apenas em julho de 2022. Uma alta de 260% em cima da média de meses anteriores. Sendo a principal causa, a crise financeira.

Porém…

…dito assim é explicação parcial. A falta de dinheiro traz à tona conflitos pré-existentes agravados pelas idiossincrasias de cada um turbinados pela vida maluca da sociedade atual.

Patrocínio

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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