Fábrica de protestos

21 jun • NotasNenhum comentário em Fábrica de protestos

Os organizadores dos protestos de sábado contra o presidente Jair Bolsonaro avaliam o volume dos manifestantes para decidir se continuam ou não bancando estes eventos. Chamam isso de “métrica do movimento”.  Para o cidadão comum, a métrica dos veículos de comunicação não é uma boa. Nos últimos tempos, eles não medem a real. Mas desta vez teremos outra abordagem, os nove quarteirões de gente na Avenida Paulista, enquanto que em outras cidades o número não foi tão empolgante.

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Vocabulário pobre

Quando os meios de comunicação descobrem uma palavra que acham ser o resumo da ópera a utilizam até o limite e mais um pouco. É assim com “empoderamento”. Depois das mulheres, agora é o vírus que conquista essa condição.

Conversa ao pé do ouvido

Cá pra nós e barbearia da esquina, o que faz alguém almejar a prefeitura de uma cidade, governador ou presidente sabemos todos, que chamo Síndrome da Mosca Azul. É uma cepa da vaidade eventualmente adoçada com o desejo sincero de ser útil, de fazer a diferença.

Na maioria das vezes, meses depois o eleito olha para o espelho e diz “que diabos eu vim fazer aqui?” ou “onde eu estava com cabeça ao me candidatar?

Pepinos

Governar é administrar pepinos. Governar é gostar deles, apesar de tudo. Caso não goste de comê-los com leite, inclusive no jantar, meu amigo, você não é do ramo.

A terceira via

Existe uma terceira via de candidatos aos legislativos. Não são movidos pelo desejo de alçar voos maiores na política nem pensam em fazer algo de bom para o povo. Querem mesmo se arrumar, como se diz, sair com muito dinheiro, não interessa como. Certamente, não pelos subsídios que um parlamentar recebe.

Só para esclarecer: em uma empresa privada recebe-se salário, militar percebe soldo, funcionários públicos ganham vencimentos e político recebem subsídios, não salários.

Hora do elogio

Já chamei e volto a chamar a colunista da ZH Giane Guerra de Rainha do Furo. Não passa dia sem que seu espaço na GZH ou no jornal impresso dê uma informação exclusiva e quente.

Espelho, espelho meu

Existe coisa mais feia que uma mulher jovem colocar seios enormes, botox por tudo quanto é lado, inclusive com lábios inchados e malares que parecem um Everest achatado? O que faz a vaidade aliada ao mau gosto. O pior é que amigos e conhecidos dizem a elas que o resultado foi maravilhoso, para depois ficarem escandalizados.

Vale

Se a Califórnia tem o Vale do Silício, nós temos o Vale do Silicone. Sinceramente, acho os zumbis do cinema menos assustadores do que uma mulher que faz exageros plásticos.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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