Estrelas do Guia Albrecht

23 maio • Caso do DiaNenhum comentário em Estrelas do Guia Albrecht

É bom elogiar pontos de comes&bebes de Porto Alegre. No meu caso, devorador de comida boa que sou. Não essas grandes operações e muito menos as caras, dessas de entrar levando um avalista. Mas as pequenas, algumas escondidas.

Vou começar com o Cheirin Bão do Shopping Total (foto) perto das Americanas, no segundo piso. Tudo mineiro e bão. Expresso feito com café de qualidade (mineiro) e um dos melhores pães de queijo que já comi. E grande, não aquelas bolotinhas miseráveis.

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O segundo escolhido desta semana é a Bom Gosto, uma mistura de padaria com lancheria, na rua Santo Antônio, 837, entre Osvaldo Aranha e Vasco da Gama. Cremes congelados diversos, mas cremes mesmo, não suco como eu chamo.

https://cnabrasil.org.br/senar

Recomendo o de ervilha. Pastel categoria 9 na minha escala de pastéis. Só não dou 10 porque estou à procura do pastel perfeito. Essa é minha utopia.

Em compensação…

O fechamento presencial da Caverna do Ratão foi uma perda irreparável para Porto Alegre. Casa situada na esquina da Protásio Alves com a Eça de Queiroz, o Ratão servia três obras-primas da culinária de bar-chopes, o sanduíche aberto de pernil fatiado na hora, o bolinho de carne crocante com ou sem recheio e o croquete especialmente preparado, que se podia levar cru para para casa, ou cozido. A cereja do bolo era a mostarda caseira. 

Rumo à castidade

Tempos estranhos, tempos esquisitos. Você pode publicar tudo o que é barbaridade nas redes sociais, mas não pode elogiar a beleza de alguma mulher sem correr o risco de ser processado por ela. Imagina para quem é milionário.

Deu no jornal

Título: Um homem morreu e 16 ficaram feridos na meia maratona de Nova Iorque. Na matéria descubro que “feridos” eram pessoas que passaram mal. Tudo tão estranho..

Até tu, Brutus

Você também deve estar se perguntando se não é o Joãozinho do passo certo ao ver essa loucura geral que nos cerca e achar que ninguém mais está vendo isso. Meu caro leitor ou leitora, somos muitos Joãozinhos do passo certo em um cardume imenso sem voz e sem comando. COmo se vê naqueles documentários do Animal Planet. Reagimos desordenadamente. O problema é que estamos mergulhados neste caos, então somos meras sardinhas solitárias, sem eira nem beira.

Até nas coisas mais banais estamos à matroca. No popular, rumo ao brejo. O meu Grêmio, por exemplo, perdeu a partícula de Deus, ou bóson de Higgs, a tal que impede que sua pele volte ao normal depois de esticada e você e a cadeira em que está sentado não derretam. Já gastaram 10 bilhões de dólares para provar que ela existe, mas há controvérsias. E sem esta certeza, toda a física estocada desde que o primeiro homem começou a fazer perguntas, e estudar como as coisas funcionam do big bang até hoje vai pro saco.

Pois a prova que ela existia é o Grêmio. O que o Higg não teorizou foi que ela pode ser perdida, então se ela desapareceu do Grêmio é porque esteve lá algum dia. Éramos imortais, então.

Deus não joga mas fiscaliza, dizia o radialista Mendes Ribeiro (pai). Esse causo contado aqui há nove anos vale a pena ser recontado:

Uma gravação feita com autorização judicial mostra uma situação curiosa de um conhecido assaltante da região da Serra das Hortênsias preso em Canela, conta o jornalista Miron Neto no seu blog. Ele costumava usar um trecho de mata entre a Vila Santa Marta, em Canela, e a avenida Central, em Gramado, onde praticava os crimes.

Chegava a ficar até dois dias embrenhado na mata. Em uma dessas ocasiões, aproveitou para furtar um porco de um conhecido fabricante de produtos suínos, que usava restos de comida e lixo para alimentá-los. Depois de abater o animal e cozinhá-lo precariamente, o assaltante começou a passar mal e pediu socorro para sua namorada. Ou seja, o porco quase conseguiu aquilo que a Polícia Civil demorou meses: derrubar o criminoso.


Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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