Empresários no jornalismo
Outros grupos empresariais poderosos também estavam de olho nas empresas de comunicação, inclusive gaúchas. Havia um forte componente político naqueles anos, que era a censura e também a autocensura nos veículos.
O cutuque na onça
Isso não se ensina nas faculdades de Jornalismo, mas deveria. Naquela época e até a reabertura, no início dos anos 1980, os jornais não queriam cutucar a onça com vara curta, então não iam fundo em temas política e economicamente delicados. Ora, o mundo empresarial precisava delas, então ficavam no escuro, que era ruim para os negócios, por isso eram frontalmente contrários à elas.
Sambas de uma nota só
Não são poucos os empresários que lamentam o samba de uma nota só das publicações de hoje. Como fulcro é Bolsonaro, outras informações vitais não são coletadas ou escritas com fontes de fígado. Devido a isso, jornalismo de sites e blogs lhes interessam mais. O poder informativo, hoje, está nas redes sociais, com seus textos, vídeos e áudios. Essa corrida os jornalões (e emissoras de TV) perderam.
O que eu acho incrível é que insistam nessa estratégia de perder leitor e telespectador. Já vão mal devido aos tempos digitais, com mais essa, o fim vem rápido como túmulo escavado por retroescavadeira.
Um quarto de milhão
Na sexta-feira passada Porto Alegre atingiu mais de 23% da população vacinada. Hoje deveremos chegar a um quarto. O prefeito Sebastião Melo e equipe merecem aplausos. Claro que a distribuição das vacinas pelo Governo do Estado tem sido fator importante. E viva o SUS. Mesmo assim, há críticas.
Engenheiros de obra pronta
Há ranço político misturado com desinformação e a falta dela. Como tudo ou quase tudo é pandemia, digam-me como e possível avaliar um prefeito de quatro meses que está mergulhado na pandemia antes mesmo de assumir? E tem outro fator. Como é a primeira emergência mundial de saúde que os diversos níveis de governantes enfrentam, é muito fácil ser profeta do passado.