Em tempo de enchentes
Fazem falta as geladeiras a querosene usadas no Interior até os anos 1950, as lâmpadas Aladim, galenas para ouvir rádio sem pilhas, entre outros desaparecimentos. Ah, e um caíque esguio ancorado na garagem.
Então era isso?
Quando eu era piá de ginásio, hoje ensino médio, éramos obrigados a cantar o Hino do Estudante (Marista, por supuesto). A letra ainda ribomba na minha cabeça e era mais ou menos assim.
Estudantes do Brasil/Tua missão é a maior/Missão/Batalhar pela verdade/Em toda sua geração/ Marchar, marchar para sempre…
É o que lembro da letra. Na época não me dei conta. Mas hoje entendo muito bem a parte de “MARCHAR para sempre”. Bem como a parte do Hino Nacional que fala em “deitado eternamente em berço esplêndido”.
Sobressaltos
O falecido professor porto-alegrense Joaquim José Felizardo costumava dizer que, no Brasil, podia-se morrer de qualquer coisa, menos de tédio. Verdade, mas eu acrescentaria “e de sobressaltos”.