Dia do jornalista
Comemorou-se o Dia do Jornalista. Praticamente passou em brancas nuvens, exceção de alguns leitores fiéis. Nem os jornais destacaram a efeméride. Jornalista, hoje é como jogador de futebol da quarta divisão. Não tem onde cair morto, tirando uns 7% ou 8% .
Com as demissões e reduções salariais, mais o abastardamento do jornalismo brasileiro, com honrosas exceções, para a maioria foi um dia triste.
A rua Dinarte Ribeiro de Porto Alegre é o que a rua Padre Chagas foi. À medida que esta última foi perdendo atrações, tortarias e restaurantes, a Dinarte as atraiu como abelha é atraída pelo açúcar ou doce. Recomendo.
Língua destravada
Lula fez duas tremendas bobagens em dois dias. Parece até o Bolsonaro do início, que sossegou o facho por ora. Sua Excelência ex-presidente comprou briga com católicos e evangélicos na questão do aborto. Um dia depois, mandou a militância “tirar a tranquilidade” dos deputados bolsonaristas na frente de suas residências. Até gente que o cerca disse que ficou ruim para ele e o PT.
Quando se vê os últimos vídeos de Lula, fica a impressão de que ele está descontrolado, sem autocrítica e freio verbal, se achando acima do bem e do mal. Logo ele, macaco velho em segurar a língua. Em resumo, assusta cada vez mais eleitores de Centro.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
