Deus e Diabo na Terra do Sol

24 maio • NotasNenhum comentário em Deus e Diabo na Terra do Sol

O homem fabrica algumas ferramentas à sua imagem e semelhança. Caso do automóvel. Tem o corpo – a carroceria – o motor – o coração – e cérebro- o motorista. A comida é o combustível e o sangue sãos os óleos lubrificantes. Um não funciona sem os outros. A roupa é a pintura e as pernas são as rodas e pneus. Braços são os movimentos à direita e à esquerda do volante da direção, o bagageiro são as costas. O falar é o ruído da descarga, com maior ou menor intensidade.
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Olhando a história da Humanidade, conclui-se que ela é uma soma de perversidades com alguns momentos de iluminação. Como a vida, uma sucessão de tragédias, esperanças entre uma anedota e outra. Deus e o diabo ao mesmo tempo. Talvez tenhamos que escrever diabo com D maiúsculo. O poder é repartido, mas temo que o Diabo tenha mais força. E provavelmente o inferno seja aqui.
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 A Bíblia diz que Deus nos criou à sua imagm e semelhança. Assim sendo, Ele está explicado.
O título acima é do filme de Glauber Rocha. O filme é um porre, mas o título é maravilhoso.

O futuro já é presente

A comunicação publicitária do futuro já está presente, a indústria das fake news.  Com a tecnologia disponível é possível criar um vídeo totalmente falso colocando palavras inventadas, mas com fonemas já proferidos por alguma pessoa pública de tal forma que o video parece real. Única forma de reconher falsidades é conhecimento advindo da informação submetida a um pensamento lógico.

A cobra no prédio

Por enquanto, o grosso das falsidades vai para ataques ideológicos e besteiras como acidentes de avião que nunca aconteceram ou cobras gigantes na caixa d’água em prédio. Em breve, e acredito que já está começando, teremos comerciais esculhambando concorrentes, criando vídeos falsos com toda aparência de felicidade. Já estão fazendo isso com telejornais, colocando frases na boca dos apresentadores mais conhecidos da televisão.

Criptosacanagem

Será o mundo uma grande falsidade no futuro próximo? Tem chance. Como se pode dizer usando uma dose de cinismo, já o é. Só falta aperfeiçoá-lo. O pagamento poderá ser em especial em malas e cuecas, ou com criptomoedas.
O único fiscal de falsidade seria o internauta, mas sabemos que desse mato nunca sai coelho. O povo é crédulo, seja rico, remediado ou pobre, acredita em cobra gigante em caixa d’água de prédio. Pronto, dei a ideia.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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