A salvação na Dinarte
As tardes abrasadoras que têm sido a constante nas últimas semanas em Porto Alegre levam gentes a ficar em casa ou arriscar uma saída, de preferência aos shoppings. Só mais para o final da tarde, os que não foram viajar arriscam uma saidinha para os pontos da moda.
A curta Rua Dinarte Ribeiro, no Moinhos de Vento, tem cerca de uma dúzia de operações gastronômicas de primeira. A imagem foi obtida junto ao Chocólatras, cujo nome já explica seu ramo.
Eu estava lá na tarde de sábado. Com ventinho, dá para encarar a quinta estação. Temos o verão, outono, inverno, primavera e o inferno que se abateu sobre nós.
A chuva que não cai
O que frustra a população é a repetição monótona dos institutos de meteorologia que preveem chuvas mesmo rápidas e, no dia seguinte, não cai o suficiente para molhar uma formiga.
As comadres fofoqueiras
O ator Leonardo Di Caprio casou com uma modelo 29 anos mais nova do que ele. Bastou o anúncio para que as comadres e mulheres com almas fofoqueiras criticassem o ator nas redes sociais, tipo “Mas onde já se viu?”
Esse tipo de preconceito é pura inveja. A maldita mania de impedir ou tentar impedir a felicidade dos outros mesmo que seja às custas da sua.
De onde vem o rastafári?
Cultura inútil, mas nem tanto: cabelo rastafári não é invenção jamaicana e muito menos do Bob Marley. A expressão tem origem na Etiópia ao tempo do Imperador Haliê Selassié (1892-1975), que se dizia descendente do rei Salomão e da Rainha de Sabá. Ras, em etíope, quer dizer Chefe, e Tafari era seu nome antes de ser imperador.
Era uma figura notável e botou a paupérrima Etiópia no mapa mundi. A expressão foi levada para a Jamaica, em 1916, por um negro chamado George Garvey, profeta de uma nova religião. Mas essa já é outra história.