A rebimboca da parafuseta

7 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em A rebimboca da parafuseta

Já se disse muitas vezes que foi nos detalhes que a humanidade criou muitas catástrofes, o que é a pura verdade. Um simples parafuso, um esqueci então qualquer já gerou acidentes sem fim. Parece que caminhamos para o mesmo caso com as vacinas.

Imagem: Freepik

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Simultaneamente com a profusão de vacinas contra o vírus, surge o embaraço do “puxa, não é que esqueci?”. O caminho do laboratório ao braço da humanidade é longo e complexo. No caso brasileiro temos questões bem nossas, começando pela escolha do “modelo”, qual delas é a melhor.  A cizânia impera enquanto detalhes que são mais que detalhes estão sendo esquecidos. Pior, não foram nem lembrados.

DO ISOPOR AO APLICADOR

Já imaginaram quantas dezenas de milhões de luvas serão necessárias, quantas novas geladeiras freezers a rede pública terá que comprar, quantos aplicadores de injeções terão que ser treinados? A logística inclui desde caixas de isopor até gelo, inclusive gelo seco.

Deus e o diabo estão nos detalhes.

LIXO COVID

Se a atmosfera respira melhor por conta da diminuição da atividade e industrial nestes 10 meses, do solo e dos lençóis freáticos não se poderá dizer a mesma a coisa. São bilhões de máscaras, luvas e outros acessórios ligados ao Covid que perambulam por aí.

Mesmo o algodão pode levar até 10 anos para se decompor, os tecidos sintéticos levam até 300 anos. É sabido que a indústria têxtil é a maior poluidoras do planeta. Esse é o maior desafio da humanidade, como reaproveitar o lixo mundial sem causar outro tipo de poluição.

LAVOISER AO CONTRÁRIO

O velho e bom Lavoisier já dizia que, na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma. Já o homem cria mas não transforma, joga no  mar ou na rua.

NO MUNDO DA LUA

Dizia -se de quem era distraído, avoado, desatento. Hoje, o mundo da Lua, provavelmente  será chinês. Literalmente. Eles já conseguiram acoplamento na órbita, não devem demorar em colocar chineses lá, primeiro passo para a exploração comercial do solo lunar. Os recursos naturais da Terra estão se esgotando. Pode demorar, mas menos que se pensa.

O PROCESSO

O episódio do cancelamento de anúncios é algo certamente novo no mundo midiático. Nunca vi disso nos meus 52 anos de jornalismo, não neste número. Mas vai além do episódio em si. É a culminância de um processo e como tal deverá – ou deveria – ser encarado. O grupo é muito forte, seus  veículos são canhões, não há como ficar fora deles. Quando a poeira baixar, haverá uma chacoalhada de cima a baixo e,  talvez, correção de rumo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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