4 nov • A Vida como ela foi • Nenhum comentário em A nacionalidade do bacalhau
Eu e um grupo de amigos vamos sempre no Café do Mercado (Público) nos sábados de manhã para jogar conversa fora e ver a humanidade desfilando. Em um desses sábados, aproximou-se da mesa o Zezinho, veterano garçom do Gambrinus. Zezinho se intitula o Último Samurai. Bageense, baixinho, mistura de raças, um pouco de bugre, cabelo preto como as asas da graúna, sempre vem com uma. Nas mãos trazia o que eu chamo de vianda, que entregou para o Nestor.
E foi logo advertindo do conteúdo – contchiúdo, como se diz na Fronteira.
– O bacalhau é nacional, mas a batata é inglesa.
Nos sábados de manhã, todos são cordiais.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
A Vida Como Ela FoibacalhauBageenseblogBrasilcaféColunistacotidianoeconomiaFernando AlbrechtGambrinusinglesaJornalistamercadonacionalidadenacvionalPorto AlegrepúblicoRio Grande do SulsábadoÚltimo SamuraiZezinho
« F.A. Dentro do anormal, o normal »