A criação dos especialistas

10 fev • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em A criação dos especialistas

Quando Deus criou o homem do barro e da costela dele fez a mulher, achou melhor criar os especialistas em seguida, para orientá-lo nas suas criações. A primeira coisa que o primeiro deles falou, um cientista social, foi dizer que a falta de uma costela levaria à futuros complexos de inferioridade. Assim que veio à luz, um outro, um estatístico, garantiu que a humanidade era exatamente 50% de homens e 50% de mulheres. O terceiro, um economista, alvitrou que haveria 100% de chance de o casal ter filhos.

Duvidando das contas do colega, o último especialista, um advogado, entrou com liminar para suspender qualquer outra criação enquanto se antes discutir a constitucionalidade dos atos do Criador. No meio do entrevero, todos eles fizeram uma pausa para discutir a proposta do cientista social em criar uma associação, primeiro passo para formalizar um sindicato. Também sugeriu que ele se filiasse logo à CUT.

Quando estavam todos de acordo com a ideia veio uma dúvida: como eles foram criados por um ente superior, o Estado, a rigor, por suposto, disse o cientista social, todos eles seriam funcionários públicos, então teriam que ter um plano de carreira, quinquênios, licenças-prêmios, direito à greve e jornada semanal de 40 horas com duas horas extras incorporadas aos vencimentos. Aprovado por unanimidade. Elaboraram uma minuta, transformada em ofício e enviada para o Pai de Todos.

Ele recebeu o documento, leu, releu e, no final, deu um suspiro de desânimo. Falando mais para ele mesmo, resumiu a situação.

– Adão já foi um erro…

POR UM “I”

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Pangolim, uma espécie de tatu com grandes escamas, o mais recente bode expiatório do coronavírus por ele ser hospedeiro do bichinho, se presta a duplos sentidos tão a gosto pelos brasileiros. Na região da colonização italiana, se tirarem o A e colocarem um I, por exemplo. Na gíria significa pênis.

O FUTEBOL ERA DO POVO

A maneira dos jovens, residentes em Porto Alegre e torcedores da dupla Gre-Nal, consumirem o futebol mudou, consideravelmente, após a modernização dos estádios devido à Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. Os valores atuais dos ingressos são determinantes para o afastamento de uma parte das torcidas dos clubes como Grêmio e Internacional.

É o que indica o levantamento desenvolvido pelo Projeto de Pesquisa de Mercado em Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS. O estudo foi realizado com pessoas na faixa etária de 18 a 30 anos.

PENSAMENTO DO DIAS

A vida é dura para quem é mole.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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