A coxinha
Em uma das incursões pelo Litoral gaúcho, o jornalista Osni Machado chegou na lancheira para comer algo. Estava com vontade de um alimento feito na hora. Então perguntou para o homem no balcão.
– O que o senhor tem para comer, que tenha sido feito agora?
Ele respondeu:
– Tem várias coisas, como sanduíche, uns bolinhos de carne e coxinha de galinha, entre outros.
Osni olhou pelo vidro do balcão e então escolheu um.
– De que é feito aquele ali?
Ele respondeu de imediato.
– Esse aí é uma novidade. É coxinha de peixe.
Naquele momento o Osni não compreendeu. Era um paradoxo.
– Como assim coxinha de peixe. Peixe não tem perna, muito menos coxa.
O vendedor, então explicou:
– Estamos fazendo coxinha de frango e aí o cozinheiro ficou sem carne frango e passou a fazer o recheio com peixe. Deste modo, virou coxinha de peixe.
Quando o colega contou o causo, falei que era liberdade poética, então o balconista estava cometendo uma.
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