A água nossa de cada dia

5 mar • NotasNenhum comentário em A água nossa de cada dia

Muita gente torce o nariz para os alertas sobre a finitude da água potável. Exagero, dizem. Não é bem assim.

Só o treinamento do GPT-3 nos datacenters da Microsoft nos EUA pode consumir 700 mil litros de água limpa. Os especialistas também indicam que a demanda global por inteligência artificial pode resultar na retirada de 4,2 a 6,6 bilhões de metros cúbicos de água em 2027.

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A retirada de água refere-se à água doce retirada de fontes subterrâneas ou superficiais, de forma permanente ou temporária, e transportada para um local de uso. Além disso, os cientistas preveem que modelos de IA mais complexos da próxima geração poderão consumir ainda mais água.

Até o tio Google…

Os centros de processamento próprios do Google retiraram 25 bilhões de litros e consumiram quase 20 bilhões de litros de água para resfriamento em 2022. Isso sem considerar o uso de água em instalações de terceiros alugadas, maioria potável.

https://cnabrasil.org.br/senar

Água do poço

Há uma dezena de anos, conversei com um alemão sobre o uso de água nos prédios, e ele ficou escandalizado pelo fato de usarmos água potável para dar descarga no vaso sanitário. Procede a estranheza.

Ingratidão

É costume nosso tratar mal a quem nos faz bem. É aquela história “Por que me odeias se não te fiz bem?”. É o caso não só do rio Guaíba (ou lago), mas, em regra, de todos os nossos rios, que servem de lixeira.

www.brde.com.br

Leitura de testa

Existem alguns macetes para ver se uma pessoa está mentindo. Mas, por hoje, vou dar uma dica de mentira gastronômica.

Quando você vê esses vídeos de pessoas provando pratos próprios ou de terceiros, observe a testa à primeira mordida. Quase sempre ela exclama hmmm… ou que espetáculo. Elogios assim. Se ela enrugar a testa, é quase certo que está mentindo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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