Vade retro

4 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Vade retro

Só agora a inteligência jornalística brasileira começa a se preocupar com a possibilidade de Joe Biden vencer a eleição. Vai ser – se ele vencer – bucha para o Brasil, independentemente de Bolsonaro. Os Democratas sempre foram o inimigo.

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Mas atenção. Pode não ser a barbada que os jornais anti-Trump de lá e de cá pensam. Os aldeões têm estado inquietos desde o final de semana.

BUQUIMÉQUI

Dá vontade de fazer um sobre a chegada da primeira vacina. Em cada porta-voz, uma sentença. Ora será um vago último trimestre, ora em dezembro, quiçá em janeiro e até só em 2022. Eu espero mais a chegada de uma que funcione sem matar pela cura.

O LAMBUZADO

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, entrou prometendo moralizar o governo. Com suas diatribes & lambanças, deu o contrário. Nunca tinha comido mel e se lambuzou todo. Como a carne é fraca e o bolso é aberto!

ELEIÇÃO DE CÁ

Tenho falado com alguns marqueteiros de campanhas à prefeitura de Porto Alegre. Estão preocupados com o crescimento de Manuela D’ Ávila, do PCdoB, como já comentei. Acredito que, nesta semana, vamos ter um quadro mais nítido para saber se o voto útil pega ou não já no primeiro turno.

CONVERSA DE BAR

Ao contrário de campanhas anteriores, desta vez, a conversa de bar é mais restrita por conta da pandemia. Mesmo assim, as opiniões reverberam no ar como uma onda no mar.

Dá para dizer que esta é uma campanha feita no vácuo. O som não se propaga.

SANGUE QUENTE

É o que se diz dos povos latinos como a Espanha. Os protestos violentos contra novo isolamento em Barcelona podem se repetir em outros países, talvez em algumas regiões do Brasil, se o bicho pegar de novo.

O Brasil é um país de sangue morno. Nunca se sabe quando ele vai esquentar.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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