Vade retro
Só agora a inteligência jornalística brasileira começa a se preocupar com a possibilidade de Joe Biden vencer a eleição. Vai ser – se ele vencer – bucha para o Brasil, independentemente de Bolsonaro. Os Democratas sempre foram o inimigo.
Mas atenção. Pode não ser a barbada que os jornais anti-Trump de lá e de cá pensam. Os aldeões têm estado inquietos desde o final de semana.
BUQUIMÉQUI
Dá vontade de fazer um sobre a chegada da primeira vacina. Em cada porta-voz, uma sentença. Ora será um vago último trimestre, ora em dezembro, quiçá em janeiro e até só em 2022. Eu espero mais a chegada de uma que funcione sem matar pela cura.
O LAMBUZADO
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, entrou prometendo moralizar o governo. Com suas diatribes & lambanças, deu o contrário. Nunca tinha comido mel e se lambuzou todo. Como a carne é fraca e o bolso é aberto!
ELEIÇÃO DE CÁ
Tenho falado com alguns marqueteiros de campanhas à prefeitura de Porto Alegre. Estão preocupados com o crescimento de Manuela D’ Ávila, do PCdoB, como já comentei. Acredito que, nesta semana, vamos ter um quadro mais nítido para saber se o voto útil pega ou não já no primeiro turno.
CONVERSA DE BAR
Ao contrário de campanhas anteriores, desta vez, a conversa de bar é mais restrita por conta da pandemia. Mesmo assim, as opiniões reverberam no ar como uma onda no mar.
Dá para dizer que esta é uma campanha feita no vácuo. O som não se propaga.
SANGUE QUENTE
É o que se diz dos povos latinos como a Espanha. Os protestos violentos contra novo isolamento em Barcelona podem se repetir em outros países, talvez em algumas regiões do Brasil, se o bicho pegar de novo.
O Brasil é um país de sangue morno. Nunca se sabe quando ele vai esquentar.