Um negócio chamado tampinha

9 ago • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Um negócio chamado tampinha

Todos sabem que tampinhas de alumínio de refrigerantes e assemelhados tem um bom valor de mercado, e normalmente são doadas para entidades beneficentes. Este metal não oxida ou oxida pouco, então não precisa de grandes estruturas cobertas para protegê-lo. Reduz custos barbaridade. Novo ou usado o valor não muda muito. Claro que o valor de mercado das tampinhas não é o mesmo dos lingotes de matéria-prima porque precisam ser recicladas.

Vale quanto pesa

Em termos comparativos, o preço da tonelada de alumínio não tem parado de subir desde 2013, mais de 106% no período. Em maio passado, essa comandite, assim chamadas porque tem liquidez mundial em dólar – valia em torno de R$ 8 mil. Há campanhas em que funcionários ou alunos de escolas juntam mais de 10 toneladas de tampinhas num prazo relativamente curto.

Assunto puxa…

…assunto. Sabiam que, em décadas passadas, havia um sabonete bem vendido chamado “Vale quanto pesa”. Pois é, muitos banhos tomei com ele. Como era meio grandalhão escapava das mãos com facilidade. Não, gente malcriada, nunca juntei sabonete fora do box do chuveiro.

Nova versão

placa

O meu amigo Paulo Motta despejou no face a placa pictórica cujo recado é óbvio, mas nem tanto assim. Como na física quântica, tudo depende do observador. Para Motta, é placa indicativa de vagas para homens barrigudos acompanhados de churrasqueiras portáteis.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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