Sem passividade
Na noite de terça-feira, eu e o advogado Antônio Augusto Mayer dos Santos, velho parceirão, falamos para o pessoal da Associação dos Moradores e Empresários do Bairro Moinhos de Vento (Porto Alegre). O tema era política, porque insistir nela e como reagir nestes tempos de descrédito. Ficamos impressionados com a garra dessa turma.
A ordem é renovar
O que observei é que eles não são da turma que desiste da política porque ela está podrida, como diz o castelhano. Só querem renovar nomes, e estruturas arcaicas devem ser abolidas. Mais, eles têm nomes que concorrem à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. A ideia é participar e não ficar passivo com a deterioração das instituições.
A condenação
O cúmulo da desmoralização: O Brasil receberá 50 ararinhas azuis que aqui estão extintas. Deu no site Brasil Alemanha. Essas e outras explicam porque somos o que somos e outros países são o que são, coisa que nunca seremos.
A salvação
O Brasil já é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. Mas as mudanças climáticas podem representar um desafio real para a expansão produtora do País e gerar uma contração das vendas externas até 2050. No levantamento da FAO, o Brasil terminou o ano de 2016 com uma fatia de 5,7% do mercado global, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 11%, e Europa, com 41%. No início do século, o Brasil era superado por Canadá e Austrália, somando apenas 3,2% das exportações mundiais e disputando posição com a China, com 3%.
O perigo vem da cidade
O perigo não são apenas as mudanças climáticas. Dependendo de quem for o futuro presidente, que vê exagero nos benefícios ao campo, podemos temer o pior. Pelo menos um candidato já disse isso em Porto Alegre.
Os gênios
Esse é o problema de quem entra. A primeira coisa que fazem é diminuir os ministérios mas mantendo o funcionalismo – porque não podem simplesmente demiti-los e a segunda coida é reinventar a roda, não necessariamente pela nesta ordem.
Sobre a palestra na AME. Não há como não falar, refletir, exercitar sobre o que está acontecendo no país. Fazer política é isso. Que cresça o número de pessoas falando de política. Na minha opinião, esse é o caminho.