Picolé feito em casa
O conterrâneo montenegrino Aldecir Leão enviou esta foto do tempo em que se fazia picolé em casa. Essas caixinhas para congelador tinham um mecanismo fácil para separar os quadradinhos. O meu preferido era sabor baunilha. Separava dois ou mais quadrados, colocava em um copo, quebrava com uma colher e mandava ver. Êta, coisa buena!
Assim como o picolé, aprendia-se a fazer sorvete. Mas aí o furo era mais embaixo. Requeria prática e habilidade. E o máximo que consegui foi uma pasta com baunilha parecida com a do filme A Bolha Assassina. Mas em outra mistura fiz sucesso: a gemada. Não sei porque hoje ninguém mais faz gemada, um doce espetacular.
É relativamente simples de fazer. Bate-se a clara e reserva: bata bem as gemas acrescentando açúcar a gosto. Por fim, misture os dois, colocando gotas de essência de baunilha. Um espetáculo.
Mas não me peçam outras receitas, porque acaba aí minha expertise de cozinha. Quem sabe muito é o jornalista Rogério Mendelski, da Band RS, que até ganhou um prêmio da revista Casa Cláudia, uma cozinha inteira montada.