Paciente zero

25 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Paciente zero

Faz um ano que morreu oficialmente a primeira vítima da doença causada pelo coronavírus, na cidade de Wuhan, China. Como em todas as pandemias, estabelece-se um marco, chamado Paciente Zero, embora outros possam ter morrido antes sem que saibamos onde. Por isso a China passou a ser alvejada como sendo a mãe do vírus.

Imagem: Freepik

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CONHECIMENTO LATERAL

De lá para cá, ampliamos conhecimentos laterais, mas estamos praticamente na mesma situação – com mais dúvidas que certezas, a começar pela origem do diabinho. A OMS admitiu ontem que é cedo para dizer que foi mesmo na China o começo de tudo. De novo mesmo, só as vacinas, criadas a toque de caixa em um prazo exíguo sem que tenha se passado tempo hábil para corrigir defeitos de fabricação.

A LEI DO DESPREZO

Profissionais da saúde e pesquisadores tendem a desprezar soluções e medicamentos que não foram criados por eles. O mantra é “não tem comprovação científica”.

DOENÇA SELETIVA

De lá para cá digam exatamente o que mudou? Apenas algumas definições sobre a identidade do vírus. Começou como pneumonia derivada de gripe forte diferente de uma comum, até o entendimento que é doença vascular infecciosa que ataca pontos fracos do corpo humano. Aí organismos fortes pegem a Covid e organismos fracos nem sintomas têm, sai dessa.

ISOLAMENTO

Tirando a questão de vagas em hospitais e UTI’s, nem mesmo podemos ter certeza que o isolamento total foi uma boa ideia, posto que em raros momentos e só em alguns países o número de casos novos diminuiu e assim se manteve consistentemente. Circulação de vírus aumenta a imunidade da população em contato como ele. Testes de laboratórios tem porcentual alto de falso negativo. Durma-se com um barulho desses.

ERROS

Nesse ínterim foram cometidos erros grosseiros, como limitar o horário do comércio para evitar aglomerações quando é justamente o contrário, quanto mais reduzido o horário, maior a aglomeração.

O BRETE

Em resumo, podemos dizer que foi um longo aprendizado que ainda não terminou. Estamos como alguém que conseguiu um diploma e agora pergunta o que vai fazer com ele.

PROCURA-SE TALENTO

O corporativismo atroz que reina no funcionalismo público impede que um secretário estadual ou municipal perceba salário maior que ele, então nunca, nem aqui nem em São João do Beleleu uma administração pública vai poder pagar salário de mercado, sendo vedadas disposições em contrário.

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

Até esmo a imprensa, e talvez principalmente ela, peca na definição: quem ganha salário é quem trabalha na iniciativa privada. Funcionário público percebe vencimentos, militar ganha soldo e político recebe subsídios. Tudo começa lá embaixo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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