Os fracotes

16 mar • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Os fracotes

A humanidade está ficando cada vez mais fraca. Qualquer vírus nos ameaça. Um dos fatores é a cultura das vacinas. É sabido que, se por um lado salvam vidas, por outro impede a seleção do mais aptos. Não sou eu quem diz, é a Ciência.

QUEM GANHOU

A China. Comprou ações de empresas americanas e europeias com filiais ou fábricas na China.

QUEM PERDEU

Os de sempre, a classe média. Compram na alta e vendem na baixa. Maktub, ou estava escrito.

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O BOI SE FOI

O ano e meio em que trabalhei na SGB Publicidade, na rua Senhor dos Passos, Centro de Porto Alegre, cujo diretor regional era o meu saudoso amigo Ernani Behs, foi um dos períodos mais divertidos que vivi. Empata com outra agência de outro grande amigo falecido, Salimen Jr. Muito antes do Vale do Silício adotar horário livre para seus nerds, o Turco já permitia isso na Publivar. Quer dizer, não para todos, só para os privilegiados pensantes como eu.

Saíamos da SGB no final da tarde para o Hubert’s, na esquina da Marechal Floriano com a Otávio Rocha, onde se comia o melhor bolinho de carne do mundo. Hoje, o posto pertence à Caverna do Ratão, na Protásio Alves com Eça de Queiros. Poucos metros adiante, um pouco adiante da Lojas Renner, quedava o Liliput, que anos depois reabriu com donos diferentes na Padre Chagas, outra genialidade almondegueira.

Duas quadras abaixo ficava uma lanchonete minúscula, a Big Ben, que fazia a melhor empada de galinha do mundo. Além de maravilhosa, era grande e não da escola “onde estás que não te vejo?” Também havia o restaurante das Lojas Renner.  O Café Haiti quebrava o galho porque ficava aberto até a madrugada. Hoje, fecha bem cedo por causa dos assaltos.

Quer dizer o seguinte: em algumas dezenas de metros, você comia maravilhosamente bem e relativamente barato. Tudo isso foi para o espaço. Acredito que, nas madrugadas hoje doentias do Centro de Porto Alegre, fantasmas em forma de empadas, bolinhos de carne e almôndegas flutuem no ar esperando quem as coma.

Em vão. O boi se foi com corda e tudo.

PENSAMENTO DO DIAS

A humanidade nunca foi muito inteligente, mas também nunca foi tão burra como agora.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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