Omissão de quem mesmo?
Somos um país em que tudo é culpa do governo. Li um artigo com o título “Meninas grávidas – A omissão do governo” sobre a perpetuação do problema. Penso que o drama começa nas famílias e na educação, mas a realidade é que estimulamos o sexo de todas as formas.
Você pega uma adolescente e diz para ela que deve se cuidar com doenças sexualmente transmissíveis e para não engravidar. Se ela não tiver uma base sólida, vai rir da sua cara. Se tiver, nem precisa aconselhar. Qual o percentual dos lares brasileiros que têm conceito familiar sólido, mesmo que os pais sejam separados? Pode atirar lá em baixo que não vai errar.
PROPAGANDA EM MÁSCARAS
Aos poucos as empresas estão colocando mensagens publicitárias ou suas logomarcas nas máscaras. Aparentemente é uma boa, mas só aparentemente.
É como botar mensagens publicitárias em parachoques traseiros de caminhões. Nunca se bota propaganda atrás de uma coisa que irrita. Nas máscaras, a irritação vem da frente.
FALTOU ALGUÉM
Uma imensa fila de carros com o da frente carregando a estátua de Nossa Senhora dos Navegantes, mas com uma ilustre ausência. O povo. As imagens que chegam das cidades do interior que têm rio ou lagoa e que fizeram feriado dia 2 são semelhantes a esta de Porto Mauá. A santa que o povo tem reverenciado é a Nossa Senhora da Prudência.
Foto: Vilson Winkler
OS CUIDADORES
São dois tipos de cuidadores que já têm e deverão ter muito mais mercado pela frente. Cuidador de idoso e de cachorros. O futuro é risonho e franco para eles.
IN MEDIO VIRTUS
A constatação não é de hoje é não é só minha, é de médicos também. O que faz a diferença em um hospital é o pessoal intermediário, os chamados trabalhadores de saúde. Por isso que o tempo de internação pelo Covid-19 entre um e outro é tão diferente.
O PROGRESSO TRANCADO
Quando trabalhei no Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, esse dado sempre me chamou atenção. Um exemplo: certa vez o relógio de parede do estúdio ficou sem bateria. Procurei aqui e acolá para saber quem cuidava da troca de pilhas, baterias e servicinhos afins. Conclusão: ninguém. Nos anos 1960, era comum usar a expressão “é isso que astravanca o progresso.” E é mesmo.
Deus e o diabo moram nos detalhes.
Como leitor assíduo uma pergunta.porque publicidade no para choque de caminhão incomoda?