Ó, vós que entrais…

23 out • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Ó, vós que entrais…

…no mundo dos jornais, acostumem-se com leitores, interessantes, curiosos, inteligentes e sem-noção. Uma delas ligou para pedir uma matéria sobre os perigos das meninas de programa. Sua tese era a seguinte: os homens as procuram e, se elas tiverem o coronavírus, o pula-cerca leva o vírus para casa e contagia a família. Em síntese, pau nelas (no sentido de porrete).

OS CRÉDULOS DE SEMPRE

Um banco está alertando seus clientes sobre um golpe que consiste em alguém se fazendo passar por funcionário da casa que alerta os incautos exatamente sobre o perigo dos golpes cibernéticos. Depois de ganhar a confiança da vitima, ele pede que ela transfira um determinado valor para a conta xis. Só testar, garante o larápio, porque em seguida a grana volta. Nunca mais.

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Fico pensando como pode alguém ser tão otário em cair numa conversinha dessas. Mas como têm! A palavra chave é confiança. Assim como o Ponto G das mulheres é no ouvido, os vigaristas sabem que o Ponto G da vigarice também é no ouvido.

A VOLTA DO GUERINO

Porta de entrada do bairro IAPI de Porto Alegre, esta imagem de 1950 mostra a área ainda com poucas construções. A vila do IAPI foi o primeiro Minha Casa Minha Vida do Brasil. Casas e apartamentos estão ali até hoje. Nem precisa falar da qualidade da construção naqueles tempos. O construtor foi o engenheiro Bruno Gardolinsky, que imprimiu qualidade no projeto bancado pelo governo federal, com o presidente Getúlio Vargas.

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Anos mais tarde a prefeitura ergueu uma estátua homenageando a Índia Obirici, que deu nome ao viaduto ali erguido. O primeiro BNH da Capital gaúcha na segunda metade da década de 1960, foi a Vila Farrapos, atrás da Estação Aeroporto do Trensurb. As casas eram padronizadas, mas em seguida os moradores começaram a fazer puxadinhos.

HAJA CORAÇÃO

Antes da Vila Farrapos, não longe da então poderosa Casa Dico, revenda GM, na Vila  Dona Teodora, havia uma churrascaria chamada Ao Coração. Que eu lembre, era a única que servia coração de boi no espeto. Meio borrachudo, mas tinha lá seus fãs.

Isso foi em 1971- 1972, quando eu era editor de Economia na parte Mercado de Capitais na Zero Hora. Antes de baixar a edição dominical, sábados de manhã, almoçávamos lá, eu e seu Antônio Oliveira, editor de Polícia, assim chamada a reportagem policial na época.

FIO DA DEGOLA

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Desde terça-feira esse emaranhado de fios de lado a lado da Rua da Praia está lá, até ontem, pelo menos. Não se sabe se foi vandalismo, porque ninguém me deu explicações. Como eles estão na altura do pescoço, algum apressado pode sofrer um início de degola. Início, porque os fios são grossos.

Porto Alegre é demais.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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