Notas
Outro departamento
O passageiro puxa conversa, mostra-se gentil e querendo engatar uma cantada na vizinha de assento, linda e sexy:
– Poso perguntar o seu nome?
– Mercedes, senhor.
– Alguma relação com aquela famosa marca de automóvel?
– Mesma faixa de preço, senhor.
E parou por aí o papo.
A mania do negativismo
Fico encanzinado com a mania nossa de sempre comentar uma novidade pelo lado ruim. Intervenção no Rio? Não vai funcionar. Restauração do Cais Mauá de Porto Alegre? Não vai dar certo. Casamento de artistas conhecidos? Vai durar pouco. Desanima. Isso é bem coisa de comadre do interior que vê pecado até em estátua de santa.
Pibinho
Mesma coisa quando saiu o PIB de 2017, cresceu 1%. Um economista da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que alguns ingredientes deste crescimento não estarão presentes no futuro, como o preço das commodities. E como é que sua excelência sabe disso? Alguma bola de cristal?
Eu sou do contra
Nunca estão satisfeitos. Quando deu a intervenção no Rio disseram “ah, mas o general não comunica bem”. Como se um militar tivesse que ser comunicativo antes de mais nada. Há um monte de vigaristas simpáticos e comunicativos e nem por isso fizeram a coisa certa. Esse colegiado é de matar. Ainda mais abaixo do Rio Mampituba.
Senar 360º
Ampliar a visão do produtor rural sobre a sua propriedade é a proposta de um jogo que o Senar-RS levará à Expodireto Cotrijal 2018. A cada rodada, três jogadores disputarão prêmios em uma atração que envolve uma roleta gigante. Ao girar o disco de três metros de diâmetro, o jogador terá a chance de responder perguntas sobre 12 áreas técnicas que valerão pontos. Cada resposta certa garante pontos. O primeiro participante a atingir 25 pontos leva o prêmio. Mas, além de conhecimento, será preciso contar com a sorte, já que, além das áreas técnicas, a roleta conta com opções como “passar a vez” e “perder todos os pontos”, adverte o superintendente do Senar-RS, Gilmar Tietböhl.
Paradoxo Temer
No futuro os historiadores se debruçarão sobre o governo Michel Temer e tentarão explicar o paradoxo, o de Temer ter só 7% a 8% de aprovação (nas pesquisas) e ter conseguido, em pouco tempo, tirar o Brasil da recessão, baixar a taxa Selic a nível histórico.
Regular é bom ou ruim?
Com risco de ser mal compreendido, sem entrar no mérito, eis um fato inquestionável: olhem bem os números das últimas pesquisas de todos os institutos respeitáveis: se apenas 7% a 8% acham seu governo bom ou ótimo, entre 25% a 30% acham seu governo “regular”. Ora, para um presidente que tem menos de 10% de aprovação o “regular” é uma ótima notícia.