Eu, robô
Jornalistas do futuro – e até do presente – sem cabeça para pensar ou mãos para escrever já existem. São robôs da empresa francesa Syllabs. Não pense que é mais uma coisa de feira de informática para chamar atenção. Ele leem blocos volumes enormes de dados e outras informações e as convertem em textos. O ser humano só entra como alimentador destes dados. Já se pode ler alguma coisa deles no jornal Le Monde.
Tá, não é bem assim, são meros programados, não são analíticos e coisa e tal, mas se um computador da IBM já ganhou um jogo de xadrez de um mestre, por que não um robô que substitua o redator-chefe? Ou até mesmo colunistas, como o comando que vos escreve? E cá entre nós, muitos textos de jornalistas de carne e osso perderiam de goleada para qualquer robô, mesmo não-analítico. Ou quem você pensa que extrai textos da Bíblia citados nos jornais? Ou quem faz o horóscopo? São meros algoritmos, ora.
No futuro, a humanidade se comunicará por grunhidos ou por símbolos. Aliás, meus últimos gramas de estupefação foram gastos quando eu soube que existe um ícone para “ironia” no Face. Aí é demais. O que faz a falta de leitura, a pouca intimidade com os livros. Valha-nos Bom Jesus de Pirapora. Veja aí a informação completa: http://migre.me/u9XfN