Eta nóis!

23 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Eta nóis!

O jornal japonês Yomiuri publicou, na quinta-feira, uma matéria exclusiva sobre o problema dos carros abandonados nos aeroportos, inclusive por brasileiros, conta o Portal Mie. Só no Aeroporto Internacional de Osaka são 5,8 mil carros. É um problema em todo o Japão. Dá processo, verdade, mas provavelmente o dono se foi para sempre.

FILÉ DE OURO

Desde o Plano Real, observo como evolui o patamar do preço médio das coisas. Em 1996, tudo era R$ 20 nos bons restaurantes. Depois passou para 30, 40 e hoje chegamos aos 80. Comi meio filé, meia batata frita, meio arroz e dois ovos e paguei 80. Claro que, como na época dos 20, existem casas mais baratas, mas a qualidade sofre.

MAIS É MENOS

A grande verdade é que estamos ganhando cada vez menos. O que não subiu vai subir em janeiro, de bufês de comida a quilo até estacionamentos. Mas o salário é o mesmo. E dizem que vem mais imposto. É duro viver no Brasil.

RATOS

É duro ver profissionais liberais, jornalistas e técnicos ganhando uma miséria. Ah, diz o outro, eu até que estou bem, ganho R$ 10 mil por mês. Bem, você ganha isso lavando pratos em qualquer cidade norte-americana.

A OPÇÃO LAGOSTA

Um colega dos anos 80 está morando em Nova Iorque há 10 anos. Ele conta que, para nossos padrões, comidas enlatadas, frios e queijos são bem mais baratas que aqui. Evidentemente, não vale pedir lagosta. Mesmo assim, creio que são mais baratas lá do que aqui, especialmente no Maine. Só que lá não tem esse crustáceo grátis. Em Brasília tem.

A BOA NOTÍCIA

A Zé Delivery vai homenagear seus xarás neste Natal. Maior plataforma de entrega de bebidas do Brasil, o aplicativo vai garantir um desconto especial para pessoas chamadas José, Maria José e outros nomes que tenham Zé como derivados em 13 cidades do Brasil. José, Zé, Maria José, Josefina, Zélia, Joseph, Josélia, Josefa, Josemir, Josenildo etc. Todos esses terão desconto de até R$ 25.

A MÁ NOTÍCIA

Não vale para o Rio Grande do Sul. Não porque não tenhamos Zé’s, mas porque a empresa não opera aqui.

PENSAMENTO DO DIAS

Em casais da classe média-média e baixa, é comum mulher chamar o marido de Gordo e ela ser chamada pelo marido de Nega.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »