Eficiência chinesa

27 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Eficiência chinesa

Os chineses vão construir um hospital para portadores do coronavírus em 10 dias. O segredo é que, antes de começar a construção, eles levam anos para fazer o projeto. Executivo, não básico. Exatamente o contrário das obras públicas brasileiras.

A ROTA DA LENTIDÃO

Por isso que, no Brasil, as obras públicas demoram anos e anos, décadas até. O projeto básico é só uma intenção de construção, por assim dizer, não prevê acidentes de percurso e não tem aditivos contratuais e essas coisas que fazem o custo da obra se multiplicar. Até hoje nenhuma explicação sobre o motivo porque isso ocorre me convenceu.

O VÍRUS DO FIM DO MUNDO…

A história mostra que em boa parte de catástrofes anunciadas, os presságios não se confirmam. Como o coronavírus já perambulou pelo mundo – aqui, inclusive – entre 2002 e 2003 e virou epidemia mundial – a SARS, certamente sofreu uma mutação, como é costume entre os vírus – vide a gripe. O fato é que em 2004 deixou de ser ameaça e morreu de morte matada.

…VERSÃO 2020

Não quer dizer que o modelo 2020 possa ser igualmente combatido com sucesso em tão pouco tempo. Na época da SARS, vacinas foram rapidamente pesquisadas e aplicadas, então teria que ver como é a letalidade do bichinho de hoje. Acho sintomático que a OMS tenha descartado emergência mundial para já.

UM DIA A CASA CAI?

Todavia, mais dia menos dia a superpopulação mundial, especialmente na China, Índia e Paquistão, entre outros países, vai facilitar a criação de um supervírus. Superbactérias já existem, e são resistentes a todos os antibióticos, mas há um porém: elas existem só em ambientes hospitalares. Bactérias comuns “respiram “ antibióticos e a eles se tornam resistentes. Lá dentro.

A FUGA DAS GALINHAS

Faz pelo menos 10 anos que ouço falar que a gripe aviária vai mandar ver e dizimar o mundo. Tem que levar em conta que a ciência médica hoje em dia faz milagres. Mas em países em que os habitantes se espremem, certamente, isso é facilitado.

MISTÉRIOS QUE VÃ FILOSOFIA NÃO EXPLICA

Há mistérios que desafiam a lógica. Vejam a Índia. Superpopulação sem saneamento básico razoável, esgotos a céu aberto e o que mais intriga, enormes massas se banhando e bebendo a água do poluído Rio Ganges, e até agora não li sobre algum tipo de epidemia avassaladora causada por esse status. Não me venham com a fé. Se fosse a salvação da pátria, assim, ninguém pegaria doença ou, então, se curaria de qualquer doença no Vaticano.

À MANEIRA DA OFÉLIA

Recebi e-mail do órgão de turismo do Uruguai com o título “Você viu Cabo Polonio? Olha, a última vez que vi o Polônio ele era soldado raso. Deve ter sido promovido.

PENSAMENTO DO DIAS

O timer nos banheiros masculinos está cada vez mais curto. Depois, pedem para não urinar no chão.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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