E se…

27 ago • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em E se…

…o prefeito Nelson Marchezan renunciasse ao cargo? A CPI perderia a razão de ser, e fim. The end. Slchuss. É finito. Para o alcaide, teria a vantagem de não se tornar inelegível, se a comissão o impichase. Mesmo assim, Marchezan poderia recorrer junto ao TSE ou ao Supremo, posto que seria matéria constitucional.

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APAGÃO NA VITRINE

A desvantagem é que ele ficaria fora dos holofotes, em termos de reeleição. Mesmo que seja quase palpável sua rejeição, vale o antigo falem mal, mas falem de mim. Com as luzes da vitrine apagadas, nada feito. Ou muito pouco.

AS CHANCES DE PREFEITO

São poucas no momento, ressalvando que ainda pode correr muita água debaixo do moinho. Porto-alegrenses que perderam o emprego, classe média, classe média alta, funcionários que tiveram seus ganhos reduzidos, e um mar de gente irritada pelo fecha tudo.

VÍRUS NÃO É BALDE

Nestas ocasiões, o povo da alta, da média e da baixa costumam descontar em alguém. Como não dá para chutar algo que não se enxerga, sobra para quem está mais próximo. Ao longo do seu mandato, o prefeito também atraiu outras raivas, e não tem nada a ver com a CPI.

A DÚVIDA

É saber se nesta eleição o porto-alegrense vai continuar a tendência de votar no novo ou vai preferir quem já tem experiência. Temos um vice-prefeito pré-candidato (Sebastião Melo, do DEM) e um ex-prefeito (José Fortunati, PTB). Sem falar em vereadores veteranos.

O BICHO VOLTA

Tudo ficou mais caro. Com a paulatina volta ao quase normal, os preços vão subindo. A queixa é de quem vai às compras e de comerciantes que ficam arrepiados com os fornecedores. Não será surpresa se a inflação de agosto repetir os 1,63% de julho. Para piorar, o custo de vida tende a ser maior que o indicador oficial. Parte é olho grande.

MARKETING DA FOME

Os pedintes que pedem dinheiro nas ruas abandonaram o esquema clássico de ficar sentados estendendo a mão para os passantes. A maior parte entendeu que precisa ser proativo e mostrar alguma mensagem que desperte a atenção dos passantes, como o uso de cartazes. Às vezes, apelando para a leveza, como “o covid não me pegou, mas a fome sim”. Esse é usado mais em sinaleiras.

“Estou desempregado” acrescido ou não de “tenho filhos pequenos” costuma atrair a atenção. O aspecto físico também conta, e aí vem um paradoxo: estar em andrajos ou fedendo afasta mais que os que estão com roupas em condições e visivelmente constrangidos pela situação. Pedir alimentos nas entradas de supermercados rende bem. Mas tem que ter sorte, porque quem dá a ajuda tem um limite de caixa.

VER PARA CRER

Uma boa notícia para quem quer preços mais em conta foi divulgada pela jornalista Giane Guerra, de ZH. A Havan vai construir duas megalojas em Porto Alegre, uma na avenida Assis Brasil e outra na Protásio Alves. Precisa mesmo dar una mexida no setor.

A RAINHA DO FURO

Brega ou não, a empresa da estátua da liberdade pratica preços quase inacreditáveis na maioria dos seus produtos. Comentário à parte: Giane é muito boa no que faz. Dá um furo diário na sua coluna.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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