Abertos e vazios
Foto: João Mattos
OS RECALCITRANTES
É conhecido o temor do brasileiro em fazer exames e ir ao médico. A frase que mais se ouve dos recalcitrantes é “quem procura acha”. Então eles não procuram. Tudo piorado pelo fato de estes centros de compra, lazer e gastronomia estarem com boa parte e até a maior parte das lojas fechadas. É um sentimento natural de fuga quando em outros tempos se gostava de gastar dinheiro nestes templos de consumo.
O GOL QUE NÃO HOUVE
A seleção canarinho que pretende expulsar Bolsonaro do posto número 1 do país, até agora só chutou na trave. Dificilmente sai coelho da Constituição. Afora ser pioneiro em falar palavrões na TV e vê-los publicados na imprensa, o que os transforma em não-palavrões, o presidente não abriu a janela do descuido constitucional. Todos sabem disso, menos os incautos de sempre. Ontem, a bolsa subiu e o dólar caiu porque Seu Mercado chegou à conclusão que ainda não é hora da onça beber água.
SÍNDROME DO BUNKER
Apesar do quadro ligeiramente favorável ao Capitão, há que se considerar que a ofensiva da imprensa e instituições peso-pesado não vai parar. É como cusco latindo nos calcanhares, sem querer me referir a estas instituições, por favor. O que muda é o Capitão se irritar com isso e então partir para ataques escabelados. Deveria seguir a regra de ouro do silêncio quem precisa ser obsequioso. Basta ser silêncio. Mas é mais fácil a Terra parar de girar que Bolsonaro calar.
CRIANÇA! NÃO VERÁS…
…País nenhum como este, já escreveu e deu fé nisso outro Olavo, o Bilac. Mal sabia ele que no futuro teria outro significado, bem menos jubiloso. Já a Águia de Haia, Ruy Barbosa de Oliveira, cunhou esta preciosidade:
“O povo não tem representante porque as maiorias partidárias reunidas nas duas casas do Congresso distribuem a seu bel-prazer as cadeiras de uma e de outra casa conforme os interesses das facções a que pertencem.”
RESETADA A ECONOMIA…
PROCESSOS