A absolvição de Vargas
O Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4) deu provimento ontem aos embargos infringentes do ex-presidente do TCE, João Luiz Vargas, réu nos autos da Operação Rodin, e o absolveu dos delitos de peculato-desvio. Segundo a decisão, Vargas não detinha a posse, disponibilidade ou autoridade sobre os valores decorrentes da dispensa irregular de licitação praticada por terceiros, não podendo ser condenado pelo delito apontado por não se enquadrar no tipo penal, segundo o relator, desembargador federal Leandro Paulsen.
O caso tem mais de 10 anos, e foi capa dos jornais por um bom tempo. João Luiz Vargas, que também foi deputado estadual, sempre repetia que ele não tinha nada a ver com a acusação. Encontrei-o várias vezes e, no início, achei-o muito abatido. Anos depois, tocou a vida e passou a advogar. Agora é a velha história, quem bota a pasta de dente de volta ao tubo?
Não é de hoje que constato, eu e muita gente: o destaque que a mídia dá quando da acusação é sempre muito maior que o espaço dado para a absolvição, no caso. Isso quando dá. Cansei de ver os mentidos sem desmentidos.
Manual da Conspiração
Bolsonaro fez a cirurgia antes do previsto para a pretensa retirada da bolsa porque descobriram que ele fingiu que levou uma faca para encobrir o câncer que ele realmente tinha. A cirurgia de segunda-feira passada foi para encobrir as provas, o câncer extraído.
A julgar pelos delírios conspiratórios que a esquerda atirou para o ar, é provável que ela não sepulte a questão. Algum vídeo vai aparecer mostrando um conspirador venezuelano arrependido confessado que participou da conspiração.
Maduro
Aliás, Maduro anda dizendo que Donald Trump quer matá-lo. Acho que Trump gostaria é de vê-lo longe, mas não é essa a questão. Todo ditador ou governante enraizado no poder sempre tem esse tipo de desculpa na algibeira para comover a militância. Como a burrice é infinita, ao contrário do Universo, como diria Einstein, os sectários acreditam piamente nisso.
Momento Hollywood
Há muito tempo que os mocinhos desapareceram nos filmes. Primeiro, era supimpa enaltecer os bandidos e seu lado sócio-vingativo. E enaltecidos são. Também chegou o tempo em que mocinho virava bandido. Tudo tão estranho…