A chatice, a chatice…
Começou uma das mais melancólicas fases da disputa eleitoral, os debates entre candidatos a prefeito. Não é só a chatice do que vou fazer isso ou aquilo, como a cobrança dos candidatos oposicionistas, as escadinhas de uma ideologia para os “concorrentes”. E, sobretudo, as regras, a maldição dos bretes impostos pela legislação e pelas emissoras. Como gado japonês confinado, não dá nem para virar a cabeça para o lado.
Isso não é debate, ora bolas. É uma sabatina e olhe lá. Talvez no debate final as coisas esquentem, mas não me convidem para o mesmo sanduíche de mortadela, daquelas cheias de pedaços de banha. Debate é entre dois ou três, quatro no máximo, e com regras livres. Já foi assim, mas como tudo neste bendito país, em vez de ir para a frente engrenamos a marcha-a-ré.