Estações de ski ou montanhas
Às 8 horas da manhã, o sol já começa a iluminar e secar as ruas molhadas pelo orvalho ou neve da noite, tornando o frio não apenas suportável como convidativo a um bom café da manhã. Daqueles que você não deve contar ao seu cardiologista. É claro que, quando ele vai lá, também peca como nós…mas eles podem, dizem que fazem dieta, o exercício e academia etc, e nós… só pagamos a consulta.
O hábito do breakfast fora de casa vai de moradores a turistas, de esquiadores a trabalhadores que se revezam tirando a neve das calçadas ou reúnem-se no balcão, onde os pratos à base de ovo, presunto e queijos dominam. Vale pedir também os bolinhos açucarados que ficam tentadoramente expostos, uma versão gourmetizada dos nossos bolinhos de chuva, mas com recheios ótimos.
Olhar para fora e ver tudo branco e cheio de gente colorida nos convida a mais uma gordurinha e os queijos à mostra no buffet são irresistíveis e ninguém pesa ou toma nota. Na hora de pagar perguntam: o que você comeu? Você nem lembra, mico total. Para um marinheiro de primeira viagem, é até constrangedor ficar rememorando, mas eles entendem o nosso desconforto. A solução é pagar pelo buffet livre.
Saiba a escolha do restô? O mais lotado é claro, a mesma técnica que era usada nas estradas do RS quando viajávamos pela Vemag (que nunca foi marca de automóvel), uma agência sugeriu para promover uma empresa chamada Veículos e Máquinas Agrícolas, os donos gostaram e deu no que deu. A fábrica sempre foi DKW, uma das quatro argolas que viria a ser a Auto Union junto com o Horch, DKW e Wanderer. Bem, uma vez em situação parecida, mas em Veneza, escolhemos o restô e 15 minutos depois de feito o pedido, o tour líder levantou e chamou o grupo: ficamos só nós dois! Não foi bom e aliás, devia ser o pior.